De um tema folclórico mineiro, de uma tradição religiosa muito antiga, vem o arquétipo do Sagrado Coração: um fulgurante coração em chamas envolvido em uma coroa de espinhos. O íntimo “real” do homem encarcerado pela fúria de nossos tempos. Um retrato do amor em nossa época: um coração que brilha ainda que ferido e aprisionado nas celas das megalópoles. Uma vida que nenhuma coroa de espinhos vai sufocar, um amor que opressão alguma impedirá que se alastre como uma fogueira e incendeie a fria noite de nossos tempos. Épico e Intenso!
Cantamos a alegria e o amor da tão sonhada Era de Aquário. Não enxergamos com muita clareza, naturalmente; ainda não é exatamente a manhã do sol de Aquário. Seria antes aquela hora crepuscular, entre a noite e o dia que os romanos chamavam Silencium, a hora dos mortos e dos nascimentos. É a hora do despertar.
O homem de nossos tempos desenvolveu sua parte técnica, intelectual e esqueceu-se de sua parte ética, espiritual. O que temos? O macaco-gênio o primata vestido de astronauta brincando com sofisticadas máquinas de destruição; arrasando o planeta, destruindo a própria espécie, poluindo a água, envenenando o alimento e o ar. Essa é a coroa de espinhos do coração. Não estamos preparados para as megalópoles, mas aqui estão elas. Brutalmente reais. O egoísmo é a mola desse salto no abismo, do qual participamos, apesar de gritarmos que somos inocentes. Como pois fazer música por padrões regionalistas, indiferente à tremenda pressão das transformações do Todo? E como sentir a verdadeira música se o espírito está insensibilizado pela dor e pelo ódio do cotidiano urbano?
Nosso comprometimento único é com a Arte, pura e simplesmente. E por Arte, queremos dizer Ciência, Espírito, Consciência, Compreensão. Nossa meta: a precisão em transmitir a consciência viva do universo codificada em mensagem sonora. A música age como a mais poderosa energia moderadora do sistema nervoso humano. Viver e transmitir a música torna-se mais que necessidade; é uma responsabilidade numa civilização que vive um processo vertical de auto aniquilamento. Para iniciar o processo ascencional torna-se necessário apurar os sentidos; temperar o aço da mente; forjar o espírito para que se possa receber e assimilar uma nova energia que se faz cada vez mais presente à medida que nosso mundo naufraga. Inteligência naturais, criadoras e infinitamente poderosas se manifestam nos sistemas nervosos mais avançados. A música abre um canal de saída para o oceano de harmonia e vida do universo.
Esse canal não pode ser atingido por nenhuma forma de pensamento ou raciocínio, mas a intuição conhece o caminho. A Arte alimenta a intuição; ocorrendo essa sensibilização, a energia mental gradativamente circula livre pelo novos circuitos do sistema nervoso, até então desconhecidos, e que por serem parte da consciência cósmica coletiva e genética, contém informações de inteligências superiores.
O Arquétipo do Sagrado Coração assim se manifestou e viemos a entender a coroa de espinhos como o próprio processo dual da natureza. Numa visão primitiva seria o Bem e o Mal, Deus e o Diabo, o Ódio e o Amor, a Ignorância e o Conhecimento. Porém ao mergulhar mais fundo, além do apêgo às formas racionais, vimos o Tudo e o Nada; a Eletricidade e o Magnetismo, o Positivo e o Negativo, o Yang e o Ying, a Noite e o Dia, o Homem e a Mulher, o Pai, a Mãe. E no centro, o fruto do Amor das duas forças entrelaçadas do universo: o filho, a força neutra, a criação. O Coração.
Cantamos a alegria e o amor da tão sonhada Era de Aquário. Não enxergamos com muita clareza, naturalmente; ainda não é exatamente a manhã do sol de Aquário. Seria antes aquela hora crepuscular, entre a noite e o dia que os romanos chamavam Silencium, a hora dos mortos e dos nascimentos. É a hora do despertar.
O homem de nossos tempos desenvolveu sua parte técnica, intelectual e esqueceu-se de sua parte ética, espiritual. O que temos? O macaco-gênio o primata vestido de astronauta brincando com sofisticadas máquinas de destruição; arrasando o planeta, destruindo a própria espécie, poluindo a água, envenenando o alimento e o ar. Essa é a coroa de espinhos do coração. Não estamos preparados para as megalópoles, mas aqui estão elas. Brutalmente reais. O egoísmo é a mola desse salto no abismo, do qual participamos, apesar de gritarmos que somos inocentes. Como pois fazer música por padrões regionalistas, indiferente à tremenda pressão das transformações do Todo? E como sentir a verdadeira música se o espírito está insensibilizado pela dor e pelo ódio do cotidiano urbano?
Nosso comprometimento único é com a Arte, pura e simplesmente. E por Arte, queremos dizer Ciência, Espírito, Consciência, Compreensão. Nossa meta: a precisão em transmitir a consciência viva do universo codificada em mensagem sonora. A música age como a mais poderosa energia moderadora do sistema nervoso humano. Viver e transmitir a música torna-se mais que necessidade; é uma responsabilidade numa civilização que vive um processo vertical de auto aniquilamento. Para iniciar o processo ascencional torna-se necessário apurar os sentidos; temperar o aço da mente; forjar o espírito para que se possa receber e assimilar uma nova energia que se faz cada vez mais presente à medida que nosso mundo naufraga. Inteligência naturais, criadoras e infinitamente poderosas se manifestam nos sistemas nervosos mais avançados. A música abre um canal de saída para o oceano de harmonia e vida do universo.
Esse canal não pode ser atingido por nenhuma forma de pensamento ou raciocínio, mas a intuição conhece o caminho. A Arte alimenta a intuição; ocorrendo essa sensibilização, a energia mental gradativamente circula livre pelo novos circuitos do sistema nervoso, até então desconhecidos, e que por serem parte da consciência cósmica coletiva e genética, contém informações de inteligências superiores.
O Arquétipo do Sagrado Coração assim se manifestou e viemos a entender a coroa de espinhos como o próprio processo dual da natureza. Numa visão primitiva seria o Bem e o Mal, Deus e o Diabo, o Ódio e o Amor, a Ignorância e o Conhecimento. Porém ao mergulhar mais fundo, além do apêgo às formas racionais, vimos o Tudo e o Nada; a Eletricidade e o Magnetismo, o Positivo e o Negativo, o Yang e o Ying, a Noite e o Dia, o Homem e a Mulher, o Pai, a Mãe. E no centro, o fruto do Amor das duas forças entrelaçadas do universo: o filho, a força neutra, a criação. O Coração.
Completando 30 anos desde sua criação o Sagrado já passou por inúmeras formações. Vários de seus membros vieram a ter papel de destaque em outros grupos e segmentos de música bem diversos do progressivo.
Guitarristas:
Alexandre Lopes, Chico Amaral, Fernando Campos, Augusto Rennó, Alysson Lima
Baixistas:
Edson Plá, Mauriti, Giló, Caio Guimarães, Ivan Correia, Alysson Lima, Gauguin, Paulinho Carvalho
Bateristas:
Zé Arthur, Porquinho (Sérgio Viana), Zé Luís, Marco Antonio Botelho, Nenem, João Guimarães, Lincoln Cheib, Limão (André Queiroz), Mário Castelo, Eduardo Campos
Tecladistas:
Cristiana Ramos, Inês Brando, Ronaldo Pellicano, Lincoln Meirelles, Zé Marcos, Giácomo Lombardi
Vocalistas:
Marcus Viana, Vanessa Falabella, Carla Villar, Rosani Reis, Paula Santoro, Bauxita, Paula Vargas, Rosina Minari
Texto retirado de: Sonhos e Sons
Alexandre Lopes, Chico Amaral, Fernando Campos, Augusto Rennó, Alysson Lima
Baixistas:
Edson Plá, Mauriti, Giló, Caio Guimarães, Ivan Correia, Alysson Lima, Gauguin, Paulinho Carvalho
Bateristas:
Zé Arthur, Porquinho (Sérgio Viana), Zé Luís, Marco Antonio Botelho, Nenem, João Guimarães, Lincoln Cheib, Limão (André Queiroz), Mário Castelo, Eduardo Campos
Tecladistas:
Cristiana Ramos, Inês Brando, Ronaldo Pellicano, Lincoln Meirelles, Zé Marcos, Giácomo Lombardi
Vocalistas:
Marcus Viana, Vanessa Falabella, Carla Villar, Rosani Reis, Paula Santoro, Bauxita, Paula Vargas, Rosina Minari
Texto retirado de: Sonhos e Sons
1985 | SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA
01 | Asas
02 | Lições da História
03 | Arte do Sol
04 | A Glória das Manhãs
05 | Feliz
06 | Deus Dançarino
07 | Memória das Selvas
08 | Corpo Veleiro
09 | Sagrado
10 | A Vida é Terna
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1991 | FLECHA
01 | Flecha
02 | Manhá dos 33
03 | Paz
04 | Seres Humanos
05 | Carínhos Quentes
06 | Tocatas
07 | Cosmos X Caos
08 | O Futuro da Terra
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1991 | FAROL DA LIBERDADE
01 | Dança das Fadas
02 | Solidariedade
03 | Amor Selvagem
04 | Pantanal
05 | Olivia
06 | Farol da Liberdade
07 | Raio e Trovão
08 | The Central Sun of the
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1994 | GRANDE ESPÍRITO
01 | Kian
02 | Libertas
03 | Human Beans
04 | Eldorado
05 | Grande Espírito
06 | Sweet Water
07 | Rapsódia Cigana
08 | País dos Sonhos VerdesUniverse
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2000 | A LESTE DO SOL, OESTE DA LUA
01 | A Leste do Sol, Oeste da Lua
02 | Ovniana
03 | Madame Butterfly
04 | Canção dos Viajantes
05 | Allegro (Instrumental)
06 | Clair de Lune
07 | Lágrimas da Mãe do Mundo
08 | Serras Azuis
09 | Amigos (Instrumental)
10 | Firecircle
11 | Maya (Instrumental)
12 | Planeta Minas (Instrumental)
13 | Bem-Aventurados
14 | Anima Mundi (Instrumental)
15 | Terra
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02 | Lições da História
03 | Arte do Sol
04 | A Glória das Manhãs
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06 | Deus Dançarino
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03 | Paz
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07 | Cosmos X Caos
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05 | Allegro (Instrumental)
06 | Clair de Lune
07 | Lágrimas da Mãe do Mundo
08 | Serras Azuis
09 | Amigos (Instrumental)
10 | Firecircle
11 | Maya (Instrumental)
12 | Planeta Minas (Instrumental)
13 | Bem-Aventurados
14 | Anima Mundi (Instrumental)
15 | Terra
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