"Você pode me dizer onde está o meu país?", assim começa o hipnótico álbum conceitual do Genesis lançado ao fim de 1973. Selling England By The Pound é a afirmação do Genesis como uma das maiores bandas do progressivo e, para a época, do rock.
Em diversos aspectos, Selling England By The Pound é inovador, não apenas dentro da temática progressiva, mas para a indústria fonográfica em si. Músicas com muitas quebradas de tempo, alterações de estilo, uso indiscriminado de sintetizadores e o teatralismo do seu vocalista Peter Gabriel são os principais trunfos. No palco, porém, os "anjos de Gabriel" (nome que Peter queria para a banda) se portavam de modo inovador, principalmente a partir desta época. Muitos figurinos, arte visual rebuscada (que o diga a linda capa de Selling England By The Pound, versão modificada d'O Sonho de Betty Swanwick) e músicas extremamente rebuscadas e complexas. After The Ordeal e a clássica Cinema Show são extremamente ricas e casam muito bem em sequência.
As músicas "conceituais" do disco, sobre a decadência da Inglaterra no passado e no presente, são fantásticas e cheias de preciosidades ocultas. As interpreções da faixa-título ou da idílica Battle of Epping Forest são épicas e inimagináveis para qualquer outra banda, talvez o Jethro Tull e olhe lá. As lindas baladas More Fool Me e I Know What I Like também são um grande reforço para marcar o disco como uma das grandes obras progressivas e mantendo-o com o toque pop que caracterizaria o fim do Genesis.
Selling England By The Pound não é o auge de Peter Gabriel, mas mostra como seria. Não é o começo da participação mais efetiva de Phil Collins, mas é onde ele mostra que pode ser mais efetivo. Não é o principal disco do Genesis, mas mostra todas as direções que eles poderiam aportar. É, sem dúvida, disco importantíssimo para o cenário musical da época e, por isso, essencial.
Em diversos aspectos, Selling England By The Pound é inovador, não apenas dentro da temática progressiva, mas para a indústria fonográfica em si. Músicas com muitas quebradas de tempo, alterações de estilo, uso indiscriminado de sintetizadores e o teatralismo do seu vocalista Peter Gabriel são os principais trunfos. No palco, porém, os "anjos de Gabriel" (nome que Peter queria para a banda) se portavam de modo inovador, principalmente a partir desta época. Muitos figurinos, arte visual rebuscada (que o diga a linda capa de Selling England By The Pound, versão modificada d'O Sonho de Betty Swanwick) e músicas extremamente rebuscadas e complexas. After The Ordeal e a clássica Cinema Show são extremamente ricas e casam muito bem em sequência.
As músicas "conceituais" do disco, sobre a decadência da Inglaterra no passado e no presente, são fantásticas e cheias de preciosidades ocultas. As interpreções da faixa-título ou da idílica Battle of Epping Forest são épicas e inimagináveis para qualquer outra banda, talvez o Jethro Tull e olhe lá. As lindas baladas More Fool Me e I Know What I Like também são um grande reforço para marcar o disco como uma das grandes obras progressivas e mantendo-o com o toque pop que caracterizaria o fim do Genesis.
Selling England By The Pound não é o auge de Peter Gabriel, mas mostra como seria. Não é o começo da participação mais efetiva de Phil Collins, mas é onde ele mostra que pode ser mais efetivo. Não é o principal disco do Genesis, mas mostra todas as direções que eles poderiam aportar. É, sem dúvida, disco importantíssimo para o cenário musical da época e, por isso, essencial.
1973 | SELLING ENGLAND BY THE POUND
01 | Dancing with the Moonlit Knight
02 | I Know What I Like (In Your Wardrobe)
03 | Firth of Fifth
04 | More Fool Me
05 | The Battle of Epping Forest
06 | After the Ordeal
07 | The Cinema Show
08 | Aisle of Plenty
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01 | Dancing with the Moonlit Knight
02 | I Know What I Like (In Your Wardrobe)
03 | Firth of Fifth
04 | More Fool Me
05 | The Battle of Epping Forest
06 | After the Ordeal
07 | The Cinema Show
08 | Aisle of Plenty
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