Discoteca Básica - Capítulo Final
:: EXILE ON MAIN ST. ::
Do livro: 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer
Em 1972, os Stones eram foras-da-lei - se bem que, agora, estavam fugindo dos impostos, e não dos demônios que os haviam perseguido três anos antes - e só aqueles de estômago forte conseguiam acompanhá-los. Quando a banda chegou à vila de Keef, no sul da França, levav junto apenas os amigos mais chegados, mas os 12 meses de gravação e mixagem de Exile On Main St. cobraram seu tributo. Havia, como sempre, o álcool e as drogas. Eles tinham escolhido morar e viver juntos numa mansão desconfortável - um antigo quartel-general dos nazistas -, o que acabou sendo um inferno. A decisão de Mick de desaparecer com Bianca só colaborou para o mal-estar geral.
Exile On Main St. foi, portanto, uma criação de Richards, mas ele não teria feito nada sem o melhor time de músicos de apoio com o qual havia tocado: Jimmy Miller (produção e percursão), Bobby Keyes (saxofone), Jim Pierce (trompete e trombone) e Nicky Hopkins (piano) estão presentes em todo o disco, fazendo um som relaxado que tanto esconde quanto valoriza a música. O conhecido fotógrafo Robert Frank foi contratado para criar a capa do álbum, seguindo a linha "e nós que somos esquisitos?". Depois ele acompanhou a turnê da banda pelos Estados Unidos para fazer um road movie, Cocksucker Blues, mas, quando os Stones viram o copião, perceberam claramente a diferença entre ser sexy e ser machista, e cancelaram o trabalho.
E a música? A banda odiou o álbum, mas, para quem gosta de rock, DNA do gênero está todo ali, espalhado por aqueles quatro lados muito melhores que The White Album. Nem tudo o que se ouve falar do disco é verdade, mas é melhor acreditar na lenda. Os Stones nunca mais seriam tão bons.
Exile On Main St. foi, portanto, uma criação de Richards, mas ele não teria feito nada sem o melhor time de músicos de apoio com o qual havia tocado: Jimmy Miller (produção e percursão), Bobby Keyes (saxofone), Jim Pierce (trompete e trombone) e Nicky Hopkins (piano) estão presentes em todo o disco, fazendo um som relaxado que tanto esconde quanto valoriza a música. O conhecido fotógrafo Robert Frank foi contratado para criar a capa do álbum, seguindo a linha "e nós que somos esquisitos?". Depois ele acompanhou a turnê da banda pelos Estados Unidos para fazer um road movie, Cocksucker Blues, mas, quando os Stones viram o copião, perceberam claramente a diferença entre ser sexy e ser machista, e cancelaram o trabalho.
E a música? A banda odiou o álbum, mas, para quem gosta de rock, DNA do gênero está todo ali, espalhado por aqueles quatro lados muito melhores que The White Album. Nem tudo o que se ouve falar do disco é verdade, mas é melhor acreditar na lenda. Os Stones nunca mais seriam tão bons.
1972 | EXILE ON MAIN ST.
01 | Rocks Off
02 | Rip This Joint
03 | Shake Your Hips
04 | Casino Boogie
05 | Tumbling Dice
06 | Sweet Virginia
07 | Torn and Frayed
08 | Sweet Black Angel
09 | Loving Cup
10 | Happy
11 | Turd on the Run
12 | Ventilator Blues
13 | I Just Want to See His Face
14 | Let It Loose
15 | All Down the Line
16 | Stop Breaking Down
17 | Shine a Light
18 | Soul Survivor
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01 | Rocks Off
02 | Rip This Joint
03 | Shake Your Hips
04 | Casino Boogie
05 | Tumbling Dice
06 | Sweet Virginia
07 | Torn and Frayed
08 | Sweet Black Angel
09 | Loving Cup
10 | Happy
11 | Turd on the Run
12 | Ventilator Blues
13 | I Just Want to See His Face
14 | Let It Loose
15 | All Down the Line
16 | Stop Breaking Down
17 | Shine a Light
18 | Soul Survivor
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