A Horse With No Name

cavalo

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Klaus Schulze

Klaus Schulze (Berlim, 4 de agosto de 1947) é um compositor e músico de alemão de música eletrônica. Após uma breve carreira nas bandas Tangerine Dream e Ash Ra Tempel, tornou-se artista solo, lançando mais de quarenta álbuns.

Em 1969, Klaus Schulze era o baterista de umas primeiras formações do Tangerine Dream para o álbum de estréia da banda, Electronic Meditation. No ano seguinte ele deixou o grupo para formar o Ash Ra Tempel com Manuel Göttsching. Em 1971, após um álbum com a banda ele a deixou para tornar-se um artista solo. Klaus lançou seu álbum de estréia Irrlicht em 1972, com órgão e a gravação de uma orquestra. Apesar da falta de sintetizadores, esse trabalho é considerado como um marco na música eletrônica. Em seguida foi lançado Cyborg, similar mas com a adição de um sintetizador EMS Synthi A.

Schulze produz um som mais orgânico que outros artistas eletrônicos de sua época. Frequentemente ele produziu sons não eletrônicos como o violão usado no álbum Blackdance, ou o violoncelo usado em Dune e Trancefer.

Na década de 1980 ele trocou os equipamentos analógicos para os digitais, tornando seu som mais acessível e menos experimental.

Recentemente, o músico vem incorporando elementos de jazz e música clássica, trabalhando com música eletrônica dançante através de gêneros como o trance.

2005 - MOONLAKE

01. Playmate in Paradise
02. Artemis in Jubileo
03. Same Thoughts Lion
04. Mephisto



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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sérgio Sampaio


Sérgio Moraes Sampaio, um cantor e compositor brasileiro e, no dizer do cantor Lenine, um nome marginalizado que equipara a Tim Maia e Raul Seixas, como um dos "malditos" da música popular brasileira. Suas composições variam por vários estilos musicais, indo dos folclóricos samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada.

Sobre a poética de suas composições, em que se vê elementos de Kafka e Augusto dos Anjos, que lia e apreciava, declarou num estudo Jorge Luiz do Nascimento: "A paisagem urbana em geral, e a carioca em particular, na poética de Sérgio Sampaio, possui a fúria modernista. Porém, o espelho futurista já é um retrovisor, e o que o presente reflete é a impossibilidade de assimilação de todos os índices e ícones da paisagem urbana contemporânea."

Mais sobre Sérgio Sampaio: AQUI

1973 | EU QUERO BOTAR MEU BLOCO NA RUA

01 | Lero e Leros e Boleros
02 | Filme de Terror
03 | Cala a Boca Zébedeu
04 | Pobre Meu Pai
05 | Labirintos Negros
06 | Eu Sou Aquele Que Disse
07 | Viajei de Trem
08 | Não Tenha Medo, Não (Rua Moreira, 65)
09 | Dona Maria de Lourdes
10 | Odete
11 | Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua
12 | Raulzito Seixas

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domingo, 10 de julho de 2011

The Jeff Beck Group


The Jeff Beck Group foi uma banda de rock britânica formada em Londres em fevereiro de 1967 pelo guitarrista Jeff Beck.

Sua primeira formação consistia de Jeff Beck (guitarra), Rod Stewart (vocais), Ron Wood (baixo) e Aynsley Dunbar (bateria).

A banda se separou em 1969. Wood e Stewart foram para o Small Faces, que então passou a ser chamado The Faces. Beck reformou o grupo em 1971 com o vocalista Bob Tench, o tecladista Max Middleton, o baixista Clive Chaman e o baterista Cozy Powell. Esta formação lançaria mais dois álbuns, até sua dissolução em 1972.

Fonte: Wikipédia


1971 - ROUGH AND READY

01 | Got the Feeling
02 | Situation
03 | Short Business
04 | Max's Tune
05 | I've Been Used
06 | New Ways Train Train
07 | Jody


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sábado, 9 de julho de 2011

Van Morrison

MOONDANCE

Astral Weeks, o LP de 1968 de Van Morrison, o tornou um herói cult. Mas Moondance foi seu primeiro álbum a entrar no Top 30 e também o primeiro a ganhar o disco de platina.

Morrison estava vivendo no paraíso rural de Woodstock quando compôs boa parte das músicas do disco, mas acabou saindo dali por conta da invasão de novos moradores depois do famoso festival. Alguns dos músicos reunidos para este álbum continuaram com ele durante anos, como o guitarrita John Platania, o trompetista Jack Schorer e o tecladista Jeff Labes.

Moondance mostra o talento de mestre de Van Morrison como compositor e vocalista. Em contraponto ao acústico Astral Weeks, o álbum apresenta um som maior, mais robusto, com um naipe de metais que acrescenta potência à música; as canções são mais bem estruturadas, com menos improvisação. O lado A do LP é quase perfeito. "And It Stoned Me" traça um quadro detalahado da adolescência, enquanto a jazzística faixa-título é, até hoje, uma das músicas mais importantes da carreira de Morrison. Uma etérea balada de marinheiros, "Into The Mystic" é uma reflexão emocionada sobre o esplendor do amor, na qual o arrepiante naipe de cordas combina maravilhosamente com os vocais. No mais, um ar comemorativo, quase de alegria espiritual, permeia várias faixas - como as três últimas: "Brand New Day", Everyone" e "Glad Things".

Em 1971, Helen Raddy fez sucesso nos EUA com "Crazy Love" e a versão de Johnny Rivers para "Into The Mystic" chegou às paradas em 1970. O próprio Van ficou entre os Top 40 com "Come Running".

Sua carreira solo estava em ascensão.

1970 | MOONDANCE

01 | And It Stoned Me
02 | Moondance
03 | Crazy Love
04 | Caravan
05 | Into the Mystic
06 | Come Running
07 | These Dreams of You
08 | Brand New Day
09 | Everyone
10 | Glad Tidings

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Texto: 1001 discos para ouvir antes de morrer.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Soneto 22

o espelho não me prova que envelheço
enquanto andares par com a mocidade;
mas se de rugas vir teu rosto impresso,
já sei que a morte a minha vida invade.

pois toda essa beleza que te veste
vem de meu coração, que é teu espelho;
o meu vive em teu peito, e o teu me deste:
por isso como posso ser mais velho?

portanto, amor, tenhas de ti cuidado
que eu, não por mim, antes por ti, terei;
levar teu coração, tão desvelado
qual ama guarda o doce infante, eu hei.

e nem penses em volta, morto o meu,
pois para sempre é que me deste o teu.

william shakespeare

...::: para ana paula :::...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Carlos Drummond de Andrade


:: VERDADE ::

Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível antigir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

sábado, 16 de abril de 2011

Tame Impala

Na biologia, espécie endêmica é aquela que só ocorre em uma determinada região do planeta. O Tame Impala é de Perth, na Austrália e parece que o seu som – espaçoso, supersônico e psicodélico - só poderia ser feito por quatro sujeitos que habitam uma região tão remota e isolada do planeta, mesmo para os padrões globalizantes. A origem dessa espécie ajuda um pouco a explicar o modo como ela soa no seu disco de estréia, “Innerspeaker”.

Na sua própria definição, o que a banda faz é “psychedelic hypno groove melodic rock music”. Não precisa traduzir: basta ouvir as 11 músicas do disco para perceber que os caras realmente gostam muito de rock psicodélico, sejam os campos floridos dos Beatles em sua fase “ácida” ou as pesadas viagens instrumentais do Cream. O importante, u-hu, é drop out.

É uma trilha interessante e que, apesar de bastante percorrida, ainda serve como inspiração para muita gente boa, como o Spiritualized já provou há algum tempo, quando nos levou para flutuar no espaço. O lance é que a psicodelia do Tame Impala – nome lindo para uma banda – parece diferente de todas as outras. Talvez seja a distância e o isolamento que façam com que o grupo liderado por Kevin Parker (voz, guitarra) pareça com tantos outros, mas nunca deixe de ser, paradoxalmente, tão original e avançado.

“Innerspeaker” reflete, de certa forma, o desenho de sua capa: uma vasta e exuberante floresta, levemente alterada por um campo de força (ou só eu que vi isso?). Na psicodelia do Tame Impala e seus mágicos de Oz, há áreas de atração ao stoner rock (também um filho da psicodelia) e ao pop britânico (via Stone Roses). O que faz com que essa mistura não desande ou soe ordinária é a exuberância técnica dos integrantes da banda – alémde Parker, Dominic Simper (guitarra), Nick Allbrook (baixo) e Jay Watson (bateria) – e sua postura progressista, privilegiando texturas e riffs, em vez de exibições de virtuose.

Além da mixagem de Dave Fridman (Mercury Rev, Flaming Lips), deve ter ajudado também a dar um clima especial/espacial ao disco o fato de ele ter sido gravado em um estúdio em frente ao mar, em Injidup, uma cidade de praia, a quatro horas de Perth. Entenderam? Os caras moram em Perth! Na Austrália!! E foram se isolar ainda mais para fazer “Innerspeaker”!!!

O disco – daqueles para ouvir ALTO e em boas caixas de som - é encharcado de reverb, aquele efeito que dá “espaço” às gravações, fazendo com que, às vezes, elas soem como se tivessem sido feitas em uma grande catedral. Nos vitrais, imagens do Animal Collective, Jimi Hendrix Experience, MGMT (com quem o TI excursionou recentemente), Kyuss e Love. Dentro desse contexto todo, dá para entender o poder e o estranho encanto de músicas como “Arrow time”(que parece que vai virar “I want you”, dos Beatles, a qualquer hora), “Jeremy´s Storm” e, a preferida da casa, “Alter ego”, pesada, grandiosa, ventilada, com todas as suas janelas e dimensões abertas à nossa visitação.

Texto | O Globo

2010 | INNERSPEAKER

It's Not Meant To Be
Desire Be Desire Go
Alter Ego
Lucidity
Make Up Your Mind
Solitude Is Bliss
Jeremy's Storm
Expectations
Bold Arrow Of Time
Runway Houses City Clouds
I DonT Really Mind