A Horse With No Name

cavalo

quinta-feira, 29 de março de 2018

Buck Owens and His Buckaroos


Buck Owens, juntamente com Merle Haggard, foi o líder do som Bakersfield, uma fanhosa, electricified, interpretação influenciada-rock da casa de espetáculos de hardcore que surgiu nos anos de 1960. Owens foi o primeiro bona fide estrela do país a emergir de Bakersfield, marcando um total de 15 hits consecutivos naquela época.

Mais tarde, em sua carreira, esse impacto musical acabou esquecido por alguns com ele se tornando personalidade de televisão através do show de comédia Hee Haw.

No entanto, várias gerações de músicos - a partir de Gram Parsons nos anos 60 para Dwight Yoakam em dos anos 80 - foram influenciados por sua música, o que acabou sendo um dos projetos para a moderna Country Music.

Nascido no Texas, Owens desenvolveu fervoroso interesse pela música já na infância, aprendendo tocar guitarra na adolescência. Logo deixou o serviço na fazenda para fazer shows em clubes de Phoenix ao lado do amigo Theryl Ray Britten.

Aos 19 anos se casou com a cantora de Country, Bonnie Campbell. Saíram do Arizona em 1951. Em Bakersfiel passou a trabalhar numa série de casas noturnas, onde cantava e tocava. Criou a banda The Schoolhouse Playboys. Com ela passou a participar de gravações na Capitol Records.

Entre 1954 e 1958 tocou guitarra para inúmeros discos produzidos por Ken Nelson, incluindo alguns de Faron Young, Tommy Sands e Wanda Jackson. No ano de 1956 fez suas primeiras gravações solo no estúdio de Lewis Talley. Os singles: “Down on the Corner of Love” e “Sweethearts in Heaven”, com o nome artistico Corky Jones fracassaram.

Porém, chamou atenção de algumas gravadoras. Conheceu o cantor e compositor Harlan Howard, formando a editora musical Blue Book. Chamou a atenção da Columbia Records. Desvalorizado na Capitol Records, visto que investia em backing vocal. Em 1958 vai trabalhar numa rádio, desiludido com a carreira de cantor. Lançou o hit “ Second Fiddle”. Estourou, principalmente após conhecer Don Rich.

Together Again | Essa canção abriu as portas para o sucesso. Depois emendou “Under Your Spell Again”, seguida de “Above and Beyond”. Owens e Rich passaram a fazer turns juntos. Passou a tocar guitarra Fender Telecaster. Em 1963, com o hit “Act Naturally” chegou ao estrelato, emplacando vários singles, como: “Love´s Gonna Live Here”, passando 16 semanas nos primeiros lugares.

No ano seguinte repetiu a dose estourando “My Heart Skips a Beat”. Em 1965 vieram as canções “I´ve Got a Tiger by The Tail”, “Together Again”, “Don´t Care (Just as Long as You Love Me”. O album I´ve Got a Tiger by the Tail trouxe versão de Chuck Berry no hit “Memphis”, era no estilo Rockabilly, segundo ele, parte da Country Music.

Esperto criou a Buck Owens Enterprises, sob controle de sua irmã, e a agência de dinheiro, lhe ajudando a comprar quatro estações de rádio. Ele se tornou um dos artistas mais populares dos Estados Unidos na década de 1960, fazendo vários shows, inclusive no Exterior, e vendendo muitos discos.

É dessa época os grandes sucessos: “Waitin' in Your Welfare Line," "Think of Me," e "Open Up Your Heart" . That year, Owens launched his first television. Em 1966 lançou sua primeira série de televisão: Buck Owen´s Ranch. O ano de 1967 trouxe mais sucesso: “Where Does the Good Times Go," "Sam's Place," e "Your Tender Loving Care", terminando co "It Takes People Like You (To Make People Like Me)".

Em 1969 abriu estúdio de gravação de 16 canais no centro de Bakersfield. Recebeu sinal verde da Capital Records para ali fazer seus discos e de outros artistas, como Susan Raye, Tony Booth e Buddy Alan. Atraiu atenção da Pop Music e Rock. Até 1971 lançou nove discos, incluindo reedições e inéditos de estúdio. Ao longo desse ano freqüentou várias vezes a Top Tem hits, incluindo a versão “Bridge Over Troubled Water” de Simon & Garfunkel.

A primavera de 1972 marcou seu último hit de sucesso: a balada “Made in Japan”. Dois anos após morreu seu parceiro, Don Rich, provocando grande depressão em Owens. Em 1975 chegou ao fim o contrato com a Capitol Records. Entrou na Warner Brothers. Sua música ganhou roupagem Country Pop, em vez do som que lhe trouxe muito dinheiro.

Caíram as vendas, porém seu programa de televisão o tornou o comediante mais famoso dos Estados Unidos. Assim permaneceu até final da década de 1970, quando emendou dueto com Emmyloou Harris na canção “Play Together Again Again”. Em 1980 saiu da Warner Brothers Records. Na década de 1990 soltou várias de suas gravações clássicas. Morreu aos 76 anos em 2006 de câncer na garganta.

Texto | Luís Alberto Alves

1965 | I'VE GOT A TIGER BY THE TAIL

01. I've Got A Tiger By The Tail
02. Trouble And Me
03. Let The Sad Times Roll On
04. Wham Bam
05. If You Fall Out Of Love With Me
06. Fallin' For You
07. We're Gonna Let The Good Times Roll
08. The Band Keeps Playin' On
09. Streets Of Laredo
10. Cryin' Time
11. A Maiden's Prayer
12. Memphis

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segunda-feira, 26 de março de 2018

Dead Kennedys


No final da década de 1970, o governador Jerry Brown, da Califórnia, era uma estrela em ascensão no Partido Democrata dos Estados Unidos. Identificado com a causa ambientalista e com a luta pelos direitos civis dos homossexuais, era a encarnação do político que havia abraçado algumas das bandeiras progressistas vindas das lutas sociais dos anos 1960. Um belo dia, no entanto, foi surpreendido por “California Über Alles”, música que o apontava como o próximo Führer. Aquele era o cartão de visitas do Dead Kennedys, a banda punk que entraria para a História como a cronista do colapso do sonho americano.

O grupo formado na cidade de São Francisco, em 1978, por Jello Biafra, East Bay Ray, Klaus Flouride e Bruce Slesinger, trazia a marca da distopia no próprio nome: os quatro haviam testemunhado a transformação dos sonhos dos anos 1960 em frustração e cinismo ao longo dos anos 1970, e, por isso, decidiram batizar a banda com uma referência aos símbolos mais poderosos do fim do sonho americano – os cadáveres de John e Robert Kennedy, os irmãos políticos assassinados pelas forças mais retrógradas dos Estados Unidos.

A crítica dos Dead Kennedys a Jerry Brown era a expressão da descrença e da desesperança de toda uma geração que via seus antigos ideais de luta transformados em slogans para vender produtos ou eleger políticos. Em 1979, o governador da Califórnia se preparava para disputar a indicação do Partido Democrata para concorrer à presidência no ano seguinte, apoiado em um discurso progressista que misturava a defesa do meio ambiente a uma proposta de “economia budista”. Diante dessa plataforma, Jello Biafra, o letrista dos Dead Kennedys, usou toda a sua fina ironia para fazer de Brown um símbolo da degeneração do movimento hippie, retratando-o como um líder “zen fascista” que mataria seus opositores em câmaras de gás venenoso, porém orgânico.

“California Über Alles” representa, em muitos sentidos, o início da segunda geração do punk nos Estados Unidos. O estilo musical nasceu no país em meados da década de 1970, mas em Nova York, pelas mãos de bandas como Ramones e New York Dolls. Foram elas as responsáveis por revitalizar o rock’n’roll com uma injeção de adrenalina em um momento em que as bandas dos anos 1960 se tornavam vacas sagradas do mainstream cultural. Esses primeiros punks americanos voltaram às origens subversivas do rock para criar um som cru, rápido e sujo.

O punk, no entanto, teria que cruzar o Atlântico para se tornar um fenômeno não só musical, mas também social e político. Foi com o surgimento das primeiras bandas inglesas, como Sex Pistols e The Clash, por volta de 1977, que o punk se tornou um movimento juvenil de contestação mais amplo. Com suas atitudes e discursos agressivos, chocantes e destrutivos, os Pistols fizeram do punk uma ameaça à moral e aos bons costumes. Já o Clash transformou aquele novo estilo musical em um veículo para poderosas mensagens políticas e de contestação social.

Apesar da intensidade dessa primeira geração, no final dos anos 1970 a maioria das bandas pioneiras havia acabado, como New York Dolls e Sex Pistols, ou se tornado, elas próprias, estrelas do show business contratadas por grandes gravadoras, como Ramones e The Clash. Foi nesse contexto que, em 1978, quatro garotos se juntaram para retomar o lado feio, sujo e subversivo do punk em um lugar improvável: a ensolarada Califórnia – mais especificamente em São Francisco, berço do agora degenerado movimento hippie.

O Dead Kennedys surge do encontro dessas duas vertentes da contracultura: para criticar a hipocrisia dos antigos hippies que se transformavam nos novos yuppies, eles recuperaram os vários elementos das bandas punks anteriores e levaram esse legado às últimas consequências. Se cada grupo tinha dado sua contribuição para o desenvolvimento do punk, o DK reuniu tudo isso e levou a um novo patamar: eram rápidos, sujos, barulhentos, agressivos, chocantes, politicamente radicais e muito, muito criativos.

Foi esse coquetel explosivo que deu origem ao mais completo disco punk de todos os tempos: Fresh Fruit for Rotting Vegetables, álbum de estreia do Dead Kennedys. Além de ser muito mais criativo do que a maioria dos discos punks da época, Fresh Fruit é um retrato brutal do clima político e social que vigorava nos Estados Unidos e no mundo no início da lamentável década de 1980.

O disco já começa com “Kill the Poor”, música que denuncia a insensibilidade de uma elite que, em meio à crise econômica mundial, brinda à eficiência e ao progresso agora que a bomba de nêutrons permite matar os pobres sem causar dano à propriedade. O lado A do então vinil termina com “Chemical Warfare”, que brinca de teatro do absurdo com a paranoia da guerra química e nuclear, ao descrever a aventura de um homem que rouba gás mostarda de uma base militar americana e joga a substância em uma reunião de elite em um clube de golfe.

O lado B começa com “California Über Alles” e segue de maneira frenética até chegar, na penúltima música, ao segundo maior clássico do Dead Kennedys, “Holiday in Cambodia”. Tocada em clima de filme de terror, a música é uma paródia tanto dos yuppies que começavam a despontar na época, quanto do terrível regime do Khmer Vermelho no Camboja. Na letra, Jello Biafra convida os playboys americanos a passar férias nos campos de trabalho forçado montados pelo governo de Pol Pot, para aprenderem o que é bom para a tosse.

O disco termina com uma estranha versão de “Viva Las Vegas”, de Elvis Presley – tributo a um tempo em que os Kennedys ainda eram vivos e em que o sonho americano se insinuava na pélvis de Elvis.

Texto | Bruno Fiuza

1980 | FRESH FRUIT FOR ROTTING VEGETABLES

01. Kill The Poor
02. Forward To Death
03. When Ya Get Drafted
04. Let's Lynch The Landlord
05. Drug Me
06. Your Emotions
07. Chemical Warfare
08. California Uber Alles
09. I Kill Children
10. Stealing Peoples Mail
11. Funland At The Beach
12. Ill In The Head
13. Holiday In Cambodia
14. Viva Las Vegas

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sexta-feira, 23 de março de 2018

Denise Emmer


Denise Emmer Dias Gomes Gerhardt, mais conhecida como Denise Emmer, é uma poetisa, compositora, cantora, violoncelista e escritora brasileira.

Filha dos escritores Janete Clair e Dias Gomes, tornou-se primeiramente conhecida por temas musicais compostos para personagens das telenovelas, tais como "Pelas muralhas da adolescência", Bandeira 2, e "Alouette", Pai Herói, "Companheiros", Sinhá Moça, entre outros, alcançando depois, reconhecimento pela sua vasta e premiada produção poética.

É violoncelista da Orquestra Rio Camerata.

Denise começou a compor aos 10 anos, e ainda no colégio fazia composições em português arcaico, como Galvan el gran cavalero e Aquestas mañanas frias.

Estudou piano clássico e formou-se em física. É pós graduada em filosofia ( especialização-lato-sensu) pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Graduou-se também em violoncelo pelo Conservatório Brasileiro de Música(bacharelado), sob a orientação do violoncelista Paulo Santoro.

Na década de 1970 compôs vários temas para telenovelas da Rede Globo, como "Pelas muralhas da adolescência" (para Bandeira 2); "Tema verde" (para Assim na Terra como no Céu); "O amor contra o tempo" e "Montanhês" (para Bravo!); "Pedra de ouro" (para O Pulo do Gato) e "Alouette" (para Pai Herói).

O compacto simples "Alouette", lançado em 1980 (um ano depois da novela), vendeu mais de 300 mil cópias, o que rendeu a Denise o Disco de Ouro e o reconhecimento público, participando de vários programas de televisão, como o Fantástico. Essa canção seria incluída posteriormente na coletânea Belle France, da Globodisc, além de uma versão instrumental no compacto duplo que incluía "Chocolat", "Jardineiro" e "Sândalus", todas de Denise e com solo de flauta doce da própria compositora.


TEMAS DE NOVELAS

01. Tema Verde (Assim na Terra como no Céu, 1970)
02. Sandra - Muralhas da Adolescência (Bandeira 2, 1971)
03. Montanhês (Bravo!, 1976)
04. O Amor Contra o Tempo (Bravo!, 1976)
05. Pedra de Ouro (O Pulo do Gato, 1978)
06. Alouette (Pai Herói, 1979)
07. Lavadeiras (Coração Alado, 1980)
08. Cavaleiro do Rio Seco (Voltei pra Você, 1983)
09. Companheiros (Sinhá Moça, 1986)

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Na década de 1980 foi assistente de Waltel Blanco na produção de trilhas sonoras de novelas e seriados, como O Bem-Amado e Quarta nobre.

O primeiro long play veio em 1980, Pelos Caminhos da América, que continha composições suas ("Lavadeiras", "Boiadeiros do céu", "Garganta", etc.), de Milton Nascimento ("Minha cidade suja", sobre poema de Ferreira Gullar) e outras. O disco tinha arranjos do Grupo Água, com quem Denise se apresentou em show no Parque Laje, no Rio de Janeiro.

Em 1981 veio o LP Toda Cidade É um Pássaro, em que atuou como cantora e instrumentista. As canções eram todas suas. Em 1983 gravou o LP Canto Lunar, também só com canções suas. A canção-título seria, anos depois, gravada pelo grupo Tarancón.

Ainda na década de 1980 participou da trilha sonora de outras telenovelas da Globo: "Lavadeiras", para Coração Alado, de Janete Clair; "Cavaleiro do Rio Seco", para Voltei pra Você, de Benedito Ruy Barbosa; e "Companheiro", para Sinhá Moça, também de Benedito.

O LP Cantiga do Verso Avesso veio em 1992 e também era todo de canções próprias, algumas sobre poemas conhecidos, como "Soneto do amor nascendo" (Pedro Lyra), "Canção" (Ivan Junqueira), "Poema do cego, da noite e do mar" (Moacyr Félix). A canção "Cavaleiro do Rio Seco" foi homenagem ao compositor Elomar. O disco teve participação de Jacques Morelenbaum.

Em 1994 criou o grupo Trovarte, em que cantava acompanhada pelo violão de Beto Resende, pela viola de Ivan Sérgio Niremberg e o violino de Ludmila Plitek. O grupo se apresentou na Academia Brasileira de Letras e na Casa de Cultura Estácio de Sá, entre outros palcos.

O CD Cinco Movimentos e um Soneto (1995) foi todo com poemas de Ivan Junqueira musicados por Denise, também com participação de Jacques Morelembaum em algumas faixas.

Ainda musicando poemas consagrados, Denise gravou, em 2004, o CD Mapa das Horas, no qual cantou e tocou violoncelo. O repertório inclui poemas de João Ruiz de Castelo-Blanco ("Partindo-se"), do século XV, Diogo Brandão ("Pois Tanto Gosto Levais"), do século XVI, e de autor desconhecido do século XV ("Cantiga da Ribeirinha"). Os arranjos, de estilo medieval, tinham instrumentos como viola de gamba, alaúde, oboé, organeto medieval etc. O disco foi lançado em show na Academia Brasileira de Letras.

Desde 2001 é violoncelista da Orquestra Rio Camerata como líder de naipe e do Quarteto de Cordas Legatto.

Texto | Wikipédia

1980 | PELOS CAMINHOS DA AMÉRICA

01. Lavadeiras
02. Boiadeiros do Céu
03. Colina Branca
04. Missão
05. Minha Cidade Suja
06. Garganta
07. Repente Louco
08. Coração Cigano
09. Saramandaia
10. Qualquer Dia
11. Nas Areias da Ampulheta

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1981 | TODA CIDADE É UM PÁSSARO

01. Toda Cidade é Um Pássaro
02. Já Se faz Madrugada
03. Sábia Natureza
04. Canção do Último Bonde
05. Cama na Calçada
06. Grande Amor
07. Fazenda Sonho
08. Canção do Prisioneiro
09. Meninos do Relento
10. Atrás da Estrela

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1983 | CANTO LUNAR

01. Canto Lunar
02. Luzes da Cidade
03. Voa Canção
04. Moça de la Mancha
05. Grande Amor
06. O Amor é Leve
07. O Sol
08. Canção de Acender a Noite
09. Estrela no Mar, Peixe no Céu
10. Cama na Calçada

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1992 | CANTIGA DO VERSO AVESSO

01. Cantiga Do Verso Avesso
02. Casa Da Infância
03. Soneto Do Amor Nascendo
04. Cavaleiro Do Rio Seco
05. Cantiga Da Estrela Barca
06. Cantiga Da Noite Mágica
07. Poema Do Cego, Da Noite E Do Mar
08. Aquestas Manhãnas Frias
09. Canção Do Inverno
10. Gira Noite
11. O Pescador
12. Canção

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2004 | MAPA DAS HORAS

01. O Rei das Esporas Douradas
02. Estátuas Gigantes
03. Minha Rua É Bagdá
04. Canções do Segredo
05. Canto Lunar
06. Força do Mundo
07. Pedalando Sobre as Casas
08. Outros Ventos
09. Pedra no Rio
10. Partindo-Se
11. Cantiga da Ribeirinha
12. Pois Tanto Gosto Levais

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2016 | CAPOTE DE PEDRAS

01. Capote de Pedras
02. Cantiga do Verso Avesso
03. Pedalando Sobre As Casas
04. Dizer Adeus
05. Cantiga da Noite Mágica
06. Pontos Cardeais


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terça-feira, 20 de março de 2018

Krautrock | Music for Your Brain Vol. 1


2005 | KRAUTROCK - MUSIC FOR YOUR BRAIN
Vol. 1


CD 1
01. Lucifers Friend | Ride the Sky
02. Birth Control | The Work Is Done
03. Cravinkel | Two Circles
04. Os Mundi | Question of Decision
05. Embryo | Radio Marrakesch / Orient Express
06. Sperrmuell | Pal Casey
07. Lava | Tears Are Goin Home
08. Jane | Hangman [Live]
9. Professor Wolfff | Hans im Gluck
10. Scorpions | It All Depends
11. Grobschnitt | Drummers Dream
12. Electric Sandwich | China
13. Weed | Sweet Morning Light

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CD 2
01. The Rattles | The Witch (Album Version)
02. Frumpy | How the Gipsy Was Born
03. Gomorrha | I Turned to See Whose Voice It Was
04. Grobschnitt | Jupp Vater Schmidts Wandertag
05. Guru Guru | Samanthas Rabbit
06. Kin Ping Meh | Fairy-Tales
07. Holderlin | Requim fur einen Wicht
08. Jane | Daytime
09. Weed | Lonely Ship
10. Abacus | Song for Brunhilde
11. Odin | Tribute to Frank
12. Yatha Sidra | A Meditation Mass Part 3

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CD 3
01. Eloy | Castle in the Air
02. Kraan | Nam Nam
03. Atlantis | Its Getting Better!
04. Klaus Schulze | Mental Door
05. Cluster | Hollywood
06. Faust | So Far
07. Harmonia | Watussi
08. Curly Curve | Queen of Spades
09. Gomorrha | Dance on a Volcano
10. Sperrmuell | No Freak Out

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CD 4
01. Wonderland | Moscow
02. Frumpy | Take Care of Illusion
03. Faust | Why Dont You Eat Carrots
04. Epitaph | Fly
05. Guru Guru | Der Elektrolurch
06. Eroc | Norderland
07. Topas | Train to an Island
08. Novalis | Impressionen
09. Jane | Air and the End

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CD 5
01. Randy Pie | Highway Driver
02. Birth Control | Gamma Ray
03. Can | Mother Sky
04. Topas | Hurricane
05. Guru Guru | Ooga Booga
06. Atlantis | Friends
07. Grobschnitt | Traum und Wirklichkeit
08. Embryo | A Place to Go
09. Lucifers Friend | Lucifers Friend
10. Novalis | Wer Schmetterlinge Lachen Hort

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CD 6
01. Curly Curce | Hell and Booze
02. Lucifers Friend | Sorrow
03. Lava | Holy Fool
04. Grobschnitt | Anywhere
05. La Dusseldorf | Rheinita
06. Harmonia | Dino
07. Randy Pie | Wintersong
08. Jane | Windows
09. Cravinkel | About Mother and Son
10. Dull Knife | Tumberlin Down
11. Eroc | Wolkenreise
12. Udo Lindenberg | Alles Klar Auf der Andrea Doria
13. Wallenstein | Charline

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sábado, 17 de março de 2018

The Black Crowes


É fácil empurrar os Black Crowes em direção à armadilha do rótulo “classic rock”: afinal, o grupo reconhece beber as fontes abertas por bandas que tiveram seu auge nos anos 1970, como Faces, Rolling Stones, Humble Pie e Grateful Dead. Mas seria igualmente injusto fazê-lo, já que a banda dos irmãos Chris (voz) e Rich Robinson (guitarras) faz mais que “atualizar” a sonoridade setentista de seus ídolos – é bem mais correto dizer que eles estão na mesma sintonia criativa, apontando novos rumos para um período do rock que era vigente quando eles eram crianças, mas que, em seus corações, nunca deixou de ser relevante.

Os Black Crowes começaram, sim, como uma boa cópia dos Stones de “Sticky Fingers” e “Exile On Main Street”. Seu primeiro disco, “Shake Your Money Maker” (1990) emprestava até o tecladista da agremiação de Jagger & Richards, o veterano Chuck Leavell. Mas já no segundo álbum, “The Southern Harmony and Musical Companion” (1992), mostrava a identidade e a qualidade nas composições assinadas a duo pelos irmãos – únicos membros constantes na formação da banda. Notava-se ali um rock no qual soul e country eram influências fortes, e que cobrariam sua cota maior em discos como “Amorica” (1994) e “By Your Side” (1999) – o primeiro, o magnum opus da banda, uma sonoridade estradeira, empoeirada mais pelo acúmulo de quilômetros rodados do que pela passagem do tempo; o segundo, o trabalho mais pop da banda, acenando para uma versão enguitarrada dos clássicos da Stax. ... (continua)

Por | Leonardo Vinhas

1992 | THE SOUTHERN HARMONY AND MUSICAL COMPANION

01 | Sting Me
02 | Remedy
03 | Thorn in My Pride
04 | Bad Luck Blue Eyes Goodbye
05 | Sometimes Salvation
06 | Hotel Illness
07 | Black Moon Creeping
08 | No Speak No Slave
09 | My Morning Song
10 | Time Will Tell (Bob Marley)
11 | Sting Me (slow) (Bonus Track)
12 | 99 lbs (Bonus Track)

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quarta-feira, 14 de março de 2018

Elvis Presley


Elvis Is Back! é o primeiro álbum de Elvis Presley depois de sua volta do exército em março de 1960 e que se tornou um clássico, provando que ele estava melhor do que antes de prestar o serviço militar.

Os destaques desse disco são "Fever", "Thrill Of Your Love", "Such a Night" - clássico dos The Drifters nos anos 50 - "It Feels So Right" e dois blues, "Like a Baby" e "Reconsider Baby".

Texto | Wikipédia

1960 | ELVIS IS BACK!

01. Make Me Know It
02. Fever
03. The Girl Of My Best Friend
04. I Will Be Home Again
05. Dirty, Dirty Feeling
06. The Thrill Of Your Love
07. Soldier Boy
08. Such a Night
09. It Feels So Righ
10. The Girl Next Door Went A'walking
11. Like a Baby
12. Reconsider Baby

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domingo, 11 de março de 2018

Cibelle


Cibelle é uma artista performática multimídia, cantora, compositora e produtora musical. O estilo musical de Cibelle é difícil de classificar, passando pela música eletrônica, bossa nova e folk.

Cibelle Cavalli nasceu em São Paulo em 2 de janeiro de 1978, hoje vivendo em Londres. Ela frequentou o conservatório Marcelo Tupinambá em São Paulo desde os seis anos de idade, onde estudou guitarra, piano, percussão e teatro. Cibelle teve uma curta carreira de modelo na adolescência, abandonando-a para dedicar-se a atuar a partir dos vinte e poucos anos. Cibelle trabalhou em musicais, curtas-metragens e na televisão brasileira, até começar a dedicar-se mais fortemente a música.

Após conhecer um produtor sérvio Suba em um bar ela tornou-se a principal vocalista de seu álbum, São Paulo Confessions, on Ziriguiboom (lançado pelo selo belgo Crammed Discs) em 1999. Este álbum teve a mistura de música tradicional com música eletrônica, estando anos a frente da música eletrônica da época. O álbum São Paulo Confessions é um considerado como um importante precursor e álbum marco para a música eletrônica nacional. Suba morreu pouco depois do lançamento do álbum.

Cibelle em seguida apareceu no álbum de Celso Fonseca, Natural (2003). O primeiro álbum a solo de Cibelle também fora lançado em 2003. Assinando com o selo belga Crammed quando tinha 22 anos, ela começou a a passar cada vez mais tempo na Europa, mais especificamente em Paris. Para a conclusão de seu primeiro álbum ela se mudou para Londres.

Texto | Wikipédia

2003 | CIBELLE

01. Deixa
02. Só Sei Viver no Samba
03. Hate
04. Luísas
05. Waiting
06. No Prego
07. I'll Be
08. Train
09. Inútil Paisagem
10. Um Só Segundo
11. Pequenos Olhos

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quinta-feira, 8 de março de 2018

Rita Lee


No início de 1970, 0s Mutantes já traziam em sua bagagem três albuns e diversos sucessos. 0 stress já batera à porta e o grupo liderado por Rita Lee e pelos irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista estava em férias. Quinteto desde o último disco, A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (69), com a oficialização dos membros Liminha (baixo) e Dinho (bateria), os Mutantes aguardariam o vôo solo de Rita Lee. Estimulada pela diretoria da gravadora, notadamente pelo então presidente André Midani, Rita - que vinha fazendo diversos shows de moda, desfiles e happenings - acabou entrando em estúdio em São Paulo com seu marido e parceiro de banda, Arnaldo Baptista, que assumiria a direção musical, enquanto que Manoel Barenbein produziria o disco e Rogerio Duprat faria os arranjos. Os Mutantes so não estiveram inteiramente presentes neste primeiro álbum solo de Rita Lee porque o guitarrista Sérgio Dias não entendeu como bom para a banda que seus membros tivessem projetos paralelos. O lendário Lanny Gordin acabou fazendo os belos solos.

O repertório procurou afastar Rita dos Mutantes, trazendo diversas parcerias dela com Élcio Decário. Mas, casualmente, foi com a versão José, do original francês Joseph (de Georges Moustaki), curiosamente assinada por Nara Leão (que na épcoca morava em Paris e também versionou outras musicas), que este "Build Up" entrou para a história. Podendo ser considerado o disco #0 na carreira de Rita Lee, este trabalho foi logo seguido pelo projeto Tecnicolor dos Mutantes no final de 1970, arquivado em prol de Jardim Elétrico (71) - até ser enfim lançado pela Universal Music no ano 2000, exatos 30 anos após sua realização em Paris.

Quando os Mutantes desejaram gravar um segundo LP em 1972, após País dos Baurets, a notícia de que não poderiam (ou deveriam) fazer dois trabalhos num mesmo ano acabou levando a um "jeitinho brasileiro": Hoje é o Primeiro Dia do Resto da sua Vida acabou sendo creditado a Rita Lee, como se fosse seu segundo álbum solo. A cantora eventualmente saiu da banda no início de 1973, montando a dupla Cilibrinas do Éden com a amiga Lucia Turnbull por alguns meses e finalmente criando o grupo Tutti Frutti - que sobreviveu acompanhando Rita por cinco anos.

Tutti Frutti seria o terceiro (ou primeiro?) album solo de Rita Lee em 1973, mas o trabalho da banda não agradou a diretoria da gravadora que determinou seu arquivamento em função da idéia de que Rita gravasse um disco verdadeiramente solo para a Philips. Atrás do Porto Tem Uma Cidade acabou saindo em 1974, com o sucesso Mamãe Natureza final mente solidifiicando Rita Lee como artista solo alguns anos depois de seu primeiro trabalho individual. Tutti Frutti, o disco arquivado, chegou a ser resgatado e remasterizado para lançamento no ano 2000, para cair novamente no limbo

Texto retirado do blog | Brazilian Nuggets

1970 | BUILD UP

01. Sucesso, Aqui Vou Eu (Build Up)
02. Calma
03. Viagem ao Fundo de Mim
04. Precisamos de Irmãos
05. Macarrão com Linguiça e Pimentão
06. José ( Joseph )
07. Hulla-Hulla
08. And I Love Her
09. Tempo Nublado
10. Prisioneira do Amor
11. Eu Vou Me Salvar

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segunda-feira, 5 de março de 2018

The Black Keys

Não existe uma receita para quem deseja que sua bandinha de garagem vire um fenômeno do rock mundial. Fora os exemplos de artistas fabricados por grandes gravadoras e os filhos de lendas do rock que surgem do nada, conquistam o mundo e desde o início já vendem milhões, o que faz uma banda “grande” ainda é mistério. O sucesso e o reconhecimento podem vir já no primeiro single ou depois da temida prova do segundo disco. Também podem demorar mais alguns anos, como acontece com as bandas que, depois de batalharem muito, começam a ver zerinhos à direita, aumentando o saldo da conta bancária.

Aqueles que são fãs desses grupos desde o começo costumam reclamar que os seus ídolos se venderam, e que a banda deveria voltar às “suas origens”. Estes apresentam sintomas de um mal conhecido popularmente como “síndrome do underground”, que ataca em grande escala indies e hipsters em todo o mundo. Tal doença se explica pela grande quantidade de bandas com qualidade musical inversamente proporcional ao número de discos vendidos, por mais que existam exceções.

Exemplo de novatos-tardios no mainstream, a dupla de blues rock Black Keys começou não na garagem, mas no porão do baterista Patrick Carney. Depois de nove anos e sete discos, o lançamento de seu novo album, El Camino, consolida o estouro de popularidade que a banda vinha aos poucos ensaiando. Para chegar tão longe, o batera Patrick e Dan Auerbach, vocalista e guitarrista da banda, contaram com ajuda essencial do mítico produtor e trabalhador incansável da música Danger Mouse, que já pode ser considerado um terceiro membro das chaves negras.

A partir do primeiro contato com o produtor, o grupo começou a sair de vez do esquema cru de guitarra e bateria que dominava os quatro primeiros discos, elogiadíssimos, mas que não venderam tanto. Ainda que esses dois instrumentos puxem as músicas da banda, a sonoridade se abriu, resultando em faixas mais cheias e acessíveis, em El Camino e nos dois discos anteriores, também produzidos por Mouse – para quem não conhece, uma das metades do Gnarls Barkley e produtor de uma série de influentes registros da última década.

O disco antes de El Camino, Brothers, de 2010, alcançou um sucesso inesperado, segundo a dupla. Agora, Dan e Patrick se prepararam e lançam um disco que dificilmente não será bem sucedido em termos de crítica ou público. El Camino carrega um ar de continuidade de Brothers, ainda que sem as músicas mais arrastadas e melancólicas presentes no disco anterior. As faixa carregam forte influência da sonoridade hard rock, do rock setentista, rock de garagem e blues da escola de Junior Kimbrough.

Primeiro single e dona de um vídeo espetacular, a irresistível Lonely Boy abre o disco de forma impecável, e ele segue assim até o último segundo. Entre a o lamento da guitarra em Run Right Back e o baixo suingado de Stop Stop, todas as onze faixas tem potencial de single e apresentam refrões grudentos, algo muito difícil de ser encontrado nos álbuns de rock atuais. Outro destaque é a voz de Dan Auerbach, que prova ser uma das melhores da atualidade em Mind Eraser, música escolhida para fechar o álbum.

Em El Camino a bateria está mais presente do que nunca, martelando do início ao fim um ritmo bem mais acelerado do que de costume. A habilidade de Patrick com as baquetas é um assunto que gera certa polêmica, mas, sem enfeitar muito, ele contribui de forma importante para o resultado poderoso do álbum. Little Black Submarines, talvez a melhor música com um submarino de qualquer cor no título de todos os tempos – é o único momento em que as coisas se acalmam um pouco. Mas, depois da linda introdução em voz e violão, a faixa cresce até um solo de guitarra incrível acompanhado pela bataria explosiva de Patrick. A música lembra Stairway to Heaven, do Led Zepplin, mas sem deixar de ser original e 100% Black Keys.

Qualquer lista de melhores do ano de 2011 feita antes desse registro carece urgentemente de revisão. Apesar de não apresentar algumas características do outros trabalhos da dupla, como a sonoridade mais próxima do blues, El Camino é visivelmente um avanço sem motivos para desagradar os antigos fãs. Esse é o álbum que marca a chegada em grande estilo de Patrick e Dan (e, porque não, de Danger Mouse) ao topo.

Por: Gabriel Picanço

2001 | EL CAMINO (Deluxe Edition)

CD 1

01. Lonely Boy
02. Dead And Gone
03. Gold On The Ceiling
04. Little Black Submarines
05. Money Maker
06. Run Right Back
07. Sister
08. Hell Of A Season
09. Stop Stop
10. Nova Baby
11. Mind Eraser

CD 2 | LIVE

01. Dead And Gone
02. Gold On The Ceiling
03. Howlin' For You
04. Lonely Boy
05. Monster Maker
06. Next Girl (
07. Run Right Back
08. Sister
09. Tighten Up

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sexta-feira, 2 de março de 2018

The Zombies


Odessey and Oracle é o terceiro álbum de estúdio da banda de pop rock britânica The Zombies. Gravado em 1967 e lançado pela gravadora CBS em 19 de abril de 1968, no Reino Unido, e em junho de 1968 nos EUA. Apesar de ter vendido muito pouco na época do lançamento, o disco ganha admiradores a cada ano, e é um dos mais aclamados pela crítica especializada.

Tendo conseguido muito sucesso com a música "She´s Not There", que chegou ao segundo lugar nos Estados Unidos, os singles lançados posteriormente tiveram pouco sucesso comercial. Após três anos praticamente em excursão, os Zombies, em 1966, desiludidos com a indústria fonográfica, resolveram se separar. O baixista Chris White, então, convenceu os colegas a gravarem um ábum de despedida e uma vez que não estavam sob pressão de gravadora e de obrigações comerciais, sentiram-se em liberdade para fazer o que bem queriam, e o resultado foi este trabalho. O disco foi gravado nos Abbey Road Studios, logo depois que os Beatles gravaram Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

Terry Quirk, responsável pelo projeto gráfico e vizinho de apartamento de White, errou na grafia da palavra "Odyssey", mas o grupo resolveu deixar como estava, e capa foi para as lojas assim mesmo. Logo em seguida, o grupo se desfez.

O editor de críticas da revista NME, Pat Long, conta que o produtor da CBS, Al Kooper, ouviu o álbum durante uma viagem à Inglaterra e convenceu a gravadora a lançar a faixa "Time of the Season" como single, que chegou a atingir dois milhões de cópias em todo o mundo, o que a transformou no maior sucesso dos Zombies. Mas a essa altura, Rod Argent e Chris White já estavam ocupados com a nova banda, Argent.

Texto | Wikipédia

1968 | ODESSEY AND ORACLE

01. Care of Cell 44
02. A Rose for Emily
03. Maybe After He's Gone
04. Beechwood Park
05. Brief Candles
06. Hung Up on a Dream
07. Changes
08. I Want Her, She Wants Me
09. This Will Be Our Year
10. Butcher's Tale (Western Front 1914)
11. Friends of Mine
12. Time of the Season
13. I´ll Call You Mine
14. Imagine The Swan

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