“A música é minha redenção e minha rendição.”
Criada no ambiente artístico, Mariana sempre teve a música bastante presente como fonte de expressão e liberdade. Uma espécie de conexão com o que não tem palavras, uma expressão quase osmótica, sem regras. “Desde pequena sabia que gostaria de estar perto do palco. Atrás, na frente ou em cima. Aprendi muito só observando”, lembra ela, “Na minha casa o som era bem variado. Ouvia de tudo: Bobby McFerrin, Frank Zappa, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Elis, Ella Fitzgerald, Gal Costa, Beatles, Yo-Yo Ma, Donald Fagen, Branca di Neve, Candeia, Lulu Santos, entre muitos outros”.
Estudou violoncelo e musicalização infantil dos 10 aos 15 anos no Conservatório Musical do Brooklin – “O violoncelo foi o meu primeiro guia para o canto”. Cursou o colegial na Escola Waldorf de São Paulo, conhecida pelo incentivo às atividades artísticas, onde teve contato com o teatro, coral e artes plásticas. Fez um ano da Faculdade Sta Marcelina, mas resolveu se dedicar a aulas mais práticas na escola de música Groove, em São Paulo.
Foi aos 20 anos que descobriu que toda esta bagagem era uma desculpa para fazer o que mais gostava: cantar. Em 2000, aos 20 anos, começou a cantar profissionalmente como backing vocal do violeiro Miltinho Edilberto, cujo repertório era basicamente de forró. Logo depois, comandou sua primeira banda, Caruá, também de forró, durante três anos. Neste período, teve a oportunidade de dividir o palco com grandes nomes da música popular brasileira, como Dominguinhos e Elba Ramalho. Foi também backing vocal no trio elétrico de Daniela Mercury, no carnaval de 2004. Em paralelo, integrava a banda do compositor paulistano Dante Ozzetti.
Aos 24 anos, se viu num impasse: ou continuava o trabalho com a Caruá e gravava o primeiro disco da banda ou procuraria o que realmente espelhasse a variedade de sua musicalidade. Com um disco demo embaixo do braço, foi morar fora do Brasil, sozinha, para buscar novas referências.
Optou por Paris pela efervescência cultural e percebeu ter feito a escolha certa. “Lá conheci músicas e músicos do mundo inteiro: africanos, asiáticos, franceses; foi um ano de amadurecimento pessoal e, consequentemente, musical”. Observar o Brasil com um olhar estrangeiro foi muito importante para sua formação. Se já era apaixonada pela música brasileira, se deu conta do valor do tesouro cultural que tinha em volta de si, desde criança. “Os estrangeiros sabem reconhecer a nossa cultura, muitas vezes mais do que nós mesmos”.
Ainda em Paris, fez a curadoria de programa de televisão brasileiro, onde recebia discos de todo o Brasil, percebendo concretamente, à distância, um movimento cultural contemporâneo que acontecia em seu país. Então sentiu-se pronta e inspirada para voltar e gravar o seu primeiro álbum juntando as influências colecionadas ao longo da sua vida e da vivência no exterior.
Assim nasceu o álbum “Kavita 1”, sob os cuidados dos produtores BiD e Duani Martins, com mixagens de Mario Caldato e Luis Paulo Serafim. O trabalho de estreia reúne compositores da antiga e da nova geração: João Nogueira, Paulo César Pinheiro e Eduardo Gudin (“Minha Missão” e “Maior é Deus”), João Donato e Lysias Ênio (“Vento no Canavial”), Leci Brandão (“Zé do Caroço”), Theo de Barros (“Menino das Laranjas”), Danilo Caymmi, Edmundo Souto e Paulo Antônio (“Candomblé”), Chico César (“Prainha”), Rodrigo Amarante (“Deixa o Verão”), Giana Viscardi e Michael Ruzitshkal (“Na Gangorra”). No disco está também “Festança”, sua primeira composição, em parceria com Duani.
“Kavita 1” teve uma ótima repercussão de público e crítica no Brasil e levou Mariana Aydar novamente ao exterior. Recebeu resenhas elogiosas ao redor do mundo. Sobre a receptividade no exterior, ela fica surpresa, mas reconhece que está cercada de um abre-alas muito peculiar e especial: a genuína música brasileira. “Meu som tem aspectos universais e sofisticados, mas sem perder as raízes da música brasileira”.
Só recentemente começou o estudo específico da técnica vocal, “mas acho que a prática com o coração vale mais do que qualquer estudo. Não adianta ser técnico se não tem alma”, enfatiza Mariana.
Depois de 2 anos excursionando com sua banda, cantando com artistas como Ivan Lins, Emilio Santiago e João Donato, Mariana decidiu que chegara a hora de voltar ao estúdio. Novamente ao lado do parceiro músico e produtor musical Duani convidou o produtor Kassin para o novo álbum, “Peixes Pássaros Pessoas” (2009), lançado pela Universal Music. Juntou-se a compositores de sua geração que admirava e quis falar do que sentia naquele momento através de 13 músicas inéditas. Deste período de inspiração, também surgiram mais composições próprias: “Palavras não Falam”, o samba cotidiano “Aqui em casa” (em parceria com Duani) e a introspectiva “Tudo que eu Trago no Bolso” (em parceria com Nuno Ramos). “Este disco me abriu a porta da composição, porque senti a necessidade de falar de temas bem específicos, criando as músicas desde o estágio zero. Me sinto um pouco compositora de todas as canções do disco, já que estive bem perto de cada uma. Tomei gosto pela coisa, percebi que é uma maneira bem autentica de expressão”.
Continuando sua trajetória, Mariana fez uma série de shows para testar novas músicas para seu terceiro CD no final de 2010. Esse contato com o público deu a ela uma idéia do que queria para o terceiro álbum.
Mariana foi guiada pela intuição para criar o novo disco. O álbum “Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo” que, costurado a partir de suas composições, traz ainda canções de outros compositores que se integram ao clima.
Produzido pelo multi-instrumentista e parceiro desde o primeiro trabalho, Duani Martins, em parceria com o maestro, compositor e arranjador Letieres Leite, da Orkestra Rumpilezz, o CD gravado ao vivo em estúdio revela ritmos afro-brasileiros, além da busca pelas origens sem perder o caráter contemporâneo.
As contribuições não param aí. A musicalidade de cada um dos integrantes da banda que participaram do disco também se soma ao projeto, revelando a busca por algo autêntico e rico.
O resultado é um trabalho artesanal, misterioso e que está pronto para ser descoberto por seus ouvintes.
Fonte | Site Oficial
2005 | BRASIL, SONS E SABORES
01 | Amigos Bons
02 | Vendedor de Bananas
03 | Vatapá
04 | Feira de Mangaio
05 | Menino Das Laranjas
06 | Jurubeba
07 | Banana Bacana
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2006 | KAVITA 1
01 | Minha Missão
02 | Na Gangorra
03 | Prainha
04 | Zé do Caroço
05 | Menino das Laranjas
06 | Vento no Canavial
07 | Deixa o Verão
08 | Festança
09 | Candomblé
10 | Onde Está Você
11 | Maior É Deus
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2009 | PEIXES, PÁSSAROS, PÁSSAROS, PESSOAS
01 | Florindo
02 | Palavras Não Falam
03 | Beleza (part. Mayra Andrade)
04 | Aqui Em Casa
05 | Pras Bandas de Lá
06 | Manhã Azul
07 | Tá?
08 | Peixes
09 | Nada Disso É Pra Você
10 | Poderoso Rei
11 | O Samba Me Persegue (part. Zeca Pagodinho)
12 | Teu Amor É Falso
13 | Tudo O Que Eu Trago No Bolso (part Lanny Gordin)
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2011 | CAVALEIRO SELVAGEM, AQUI TE SIGO
01 | A Saga Do Cavaleiro
02 | Solitude
03 | Não Foi Em Vão
04 | Os Passionais
05 | Vai Vadiar
06 | Nine Out Of Ten
07 | Floresta
08 | Galope Rasante
09 | Porto
10 | Preciso Do Teu Sorriso
11 | O Homem Da Perna De Pau
12 | Cavaleiro Selvagem
13 | Vinheta Da Alegria
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Estudou violoncelo e musicalização infantil dos 10 aos 15 anos no Conservatório Musical do Brooklin – “O violoncelo foi o meu primeiro guia para o canto”. Cursou o colegial na Escola Waldorf de São Paulo, conhecida pelo incentivo às atividades artísticas, onde teve contato com o teatro, coral e artes plásticas. Fez um ano da Faculdade Sta Marcelina, mas resolveu se dedicar a aulas mais práticas na escola de música Groove, em São Paulo.
Foi aos 20 anos que descobriu que toda esta bagagem era uma desculpa para fazer o que mais gostava: cantar. Em 2000, aos 20 anos, começou a cantar profissionalmente como backing vocal do violeiro Miltinho Edilberto, cujo repertório era basicamente de forró. Logo depois, comandou sua primeira banda, Caruá, também de forró, durante três anos. Neste período, teve a oportunidade de dividir o palco com grandes nomes da música popular brasileira, como Dominguinhos e Elba Ramalho. Foi também backing vocal no trio elétrico de Daniela Mercury, no carnaval de 2004. Em paralelo, integrava a banda do compositor paulistano Dante Ozzetti.
Aos 24 anos, se viu num impasse: ou continuava o trabalho com a Caruá e gravava o primeiro disco da banda ou procuraria o que realmente espelhasse a variedade de sua musicalidade. Com um disco demo embaixo do braço, foi morar fora do Brasil, sozinha, para buscar novas referências.
Optou por Paris pela efervescência cultural e percebeu ter feito a escolha certa. “Lá conheci músicas e músicos do mundo inteiro: africanos, asiáticos, franceses; foi um ano de amadurecimento pessoal e, consequentemente, musical”. Observar o Brasil com um olhar estrangeiro foi muito importante para sua formação. Se já era apaixonada pela música brasileira, se deu conta do valor do tesouro cultural que tinha em volta de si, desde criança. “Os estrangeiros sabem reconhecer a nossa cultura, muitas vezes mais do que nós mesmos”.
Ainda em Paris, fez a curadoria de programa de televisão brasileiro, onde recebia discos de todo o Brasil, percebendo concretamente, à distância, um movimento cultural contemporâneo que acontecia em seu país. Então sentiu-se pronta e inspirada para voltar e gravar o seu primeiro álbum juntando as influências colecionadas ao longo da sua vida e da vivência no exterior.
Assim nasceu o álbum “Kavita 1”, sob os cuidados dos produtores BiD e Duani Martins, com mixagens de Mario Caldato e Luis Paulo Serafim. O trabalho de estreia reúne compositores da antiga e da nova geração: João Nogueira, Paulo César Pinheiro e Eduardo Gudin (“Minha Missão” e “Maior é Deus”), João Donato e Lysias Ênio (“Vento no Canavial”), Leci Brandão (“Zé do Caroço”), Theo de Barros (“Menino das Laranjas”), Danilo Caymmi, Edmundo Souto e Paulo Antônio (“Candomblé”), Chico César (“Prainha”), Rodrigo Amarante (“Deixa o Verão”), Giana Viscardi e Michael Ruzitshkal (“Na Gangorra”). No disco está também “Festança”, sua primeira composição, em parceria com Duani.
“Kavita 1” teve uma ótima repercussão de público e crítica no Brasil e levou Mariana Aydar novamente ao exterior. Recebeu resenhas elogiosas ao redor do mundo. Sobre a receptividade no exterior, ela fica surpresa, mas reconhece que está cercada de um abre-alas muito peculiar e especial: a genuína música brasileira. “Meu som tem aspectos universais e sofisticados, mas sem perder as raízes da música brasileira”.
Só recentemente começou o estudo específico da técnica vocal, “mas acho que a prática com o coração vale mais do que qualquer estudo. Não adianta ser técnico se não tem alma”, enfatiza Mariana.
Depois de 2 anos excursionando com sua banda, cantando com artistas como Ivan Lins, Emilio Santiago e João Donato, Mariana decidiu que chegara a hora de voltar ao estúdio. Novamente ao lado do parceiro músico e produtor musical Duani convidou o produtor Kassin para o novo álbum, “Peixes Pássaros Pessoas” (2009), lançado pela Universal Music. Juntou-se a compositores de sua geração que admirava e quis falar do que sentia naquele momento através de 13 músicas inéditas. Deste período de inspiração, também surgiram mais composições próprias: “Palavras não Falam”, o samba cotidiano “Aqui em casa” (em parceria com Duani) e a introspectiva “Tudo que eu Trago no Bolso” (em parceria com Nuno Ramos). “Este disco me abriu a porta da composição, porque senti a necessidade de falar de temas bem específicos, criando as músicas desde o estágio zero. Me sinto um pouco compositora de todas as canções do disco, já que estive bem perto de cada uma. Tomei gosto pela coisa, percebi que é uma maneira bem autentica de expressão”.
Continuando sua trajetória, Mariana fez uma série de shows para testar novas músicas para seu terceiro CD no final de 2010. Esse contato com o público deu a ela uma idéia do que queria para o terceiro álbum.
Mariana foi guiada pela intuição para criar o novo disco. O álbum “Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo” que, costurado a partir de suas composições, traz ainda canções de outros compositores que se integram ao clima.
Produzido pelo multi-instrumentista e parceiro desde o primeiro trabalho, Duani Martins, em parceria com o maestro, compositor e arranjador Letieres Leite, da Orkestra Rumpilezz, o CD gravado ao vivo em estúdio revela ritmos afro-brasileiros, além da busca pelas origens sem perder o caráter contemporâneo.
As contribuições não param aí. A musicalidade de cada um dos integrantes da banda que participaram do disco também se soma ao projeto, revelando a busca por algo autêntico e rico.
O resultado é um trabalho artesanal, misterioso e que está pronto para ser descoberto por seus ouvintes.
Fonte | Site Oficial
2005 | BRASIL, SONS E SABORES
01 | Amigos Bons
02 | Vendedor de Bananas
03 | Vatapá
04 | Feira de Mangaio
05 | Menino Das Laranjas
06 | Jurubeba
07 | Banana Bacana
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2006 | KAVITA 1
01 | Minha Missão
02 | Na Gangorra
03 | Prainha
04 | Zé do Caroço
05 | Menino das Laranjas
06 | Vento no Canavial
07 | Deixa o Verão
08 | Festança
09 | Candomblé
10 | Onde Está Você
11 | Maior É Deus
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2009 | PEIXES, PÁSSAROS, PÁSSAROS, PESSOAS
01 | Florindo
02 | Palavras Não Falam
03 | Beleza (part. Mayra Andrade)
04 | Aqui Em Casa
05 | Pras Bandas de Lá
06 | Manhã Azul
07 | Tá?
08 | Peixes
09 | Nada Disso É Pra Você
10 | Poderoso Rei
11 | O Samba Me Persegue (part. Zeca Pagodinho)
12 | Teu Amor É Falso
13 | Tudo O Que Eu Trago No Bolso (part Lanny Gordin)
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2011 | CAVALEIRO SELVAGEM, AQUI TE SIGO
01 | A Saga Do Cavaleiro
02 | Solitude
03 | Não Foi Em Vão
04 | Os Passionais
05 | Vai Vadiar
06 | Nine Out Of Ten
07 | Floresta
08 | Galope Rasante
09 | Porto
10 | Preciso Do Teu Sorriso
11 | O Homem Da Perna De Pau
12 | Cavaleiro Selvagem
13 | Vinheta Da Alegria
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