Na Inglaterra do final dos anos 60, se você quisesse entrar numa banda, teria que aprender o blues; ao menos o modelo britânico do mesmo. Numa época de Beatles, Stones, Yardbirds, Animals e Jimi Hendrix Experience, o caminho do aspirante a guitarrista estava bem trilhado.
Um pouco antes disso, mais precisamente 8 de Abril de 1947, nascia um garoto chamado Steve Howe. Aos dez, esperou que Santa Claus lhe trouxesse um violão. O trouxe aos 12.
Steve não podia tocar uma só nota, mas desde o primeiro momento soube que aquele seria seu melhor companheiro pelo resto de sua vida.
Começou, sozinho, tentando copiar os discos de Bill Halley e foi bem, o garoto. Em meados dos anos 60, já tinha grande habilidade com o instrumento, que agora já se transformara numa guitarra elétrica. Nessa altura, Steve percebeu que seguindo a moda como modelo, se tornaria mais um colecionador de licks bluesísticos, como tantos outros da sua época.
Já havia blueseiros o suficiente no mundo e todos muito bons. Assim, Steve decidiu que tomaria outro rumo. Um passo a frente. Sofria de um verdadeiro amor pelo instrumento que tocava e achou que seria um crime limitá-lo somente ao blues e aos clichés de rock’n’roll. Aqui surge um dos mais originais guitarrístas da história. Estilo, bom gosto, versatilidade e sabedoria. Wes Montgomery às voltas com Stravinsky e Scott Joplin. Steve Howe.
O mundo pode conhecer o talento de Steve pela sua contribuição ao Yes. Provavelmente, o marco do rock progressivo. A música da banda era, e é, abusivamente rica. Como o próprio gosta de colocar, a música do Yes é montada como uma pintura a óleo, camadas vão se sobrepondo, um toque alí, outra pincelada aqui.
O resultado final, na maioria das vezes, é uma autêntica obra de arte.
Tocando numa banda ao lado de Rick Wakeman, Chris Squire, Bill Bruford e Jon Anderson, Steve logo começou a por em prática sua teoria de que sua contribuição deveria ser entregue numa certa variedade de tímbres. Sempre colocou a guitarra elétrica entre os mais nobres instrumentos e soube que finalmente chegara o momento de mostrar ao mundo a importância do instrumento. Podemos ver dessa forma.
Ou podemos imaginar que Steve Howe usou o Yes como a desculpa que lhe faltava para montar uma das maiores coleções de guitarra de todos os tempos. Escolha a que quiser.
Leia mais sobre Steve Howe em: Vintage Guitar
1979 | THE STEVE HOWE ALBUM
01 | Pennants
02 | Cactus Boogie
03 | All's A Chord
04 | Diary Of A Man Who Vanished
05 | Look Over Your Shoulder
06 | Meadow Rag
07 | The Continental
08 | Surface Tension
09 | Double Rondo
10 | Concerto In D (2nd Movement)
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01 | Pennants
02 | Cactus Boogie
03 | All's A Chord
04 | Diary Of A Man Who Vanished
05 | Look Over Your Shoulder
06 | Meadow Rag
07 | The Continental
08 | Surface Tension
09 | Double Rondo
10 | Concerto In D (2nd Movement)
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