A Horse With No Name

cavalo

sábado, 28 de abril de 2018

The Fall


Mark E. Smith nunca foi interessado na natureza óbvia da literatura, cinema e muito menos dos sons, tanto que ao dar início ao trabalho do The Fall na segunda metade da década de 1970, o músico britânico fez do experimento sua única certeza. Exemplar mais completo e desafiador daquilo que o músico e os parceiros de banda encontraram nos anos 1980, This Nation’s Saving Grace trabalha quase cinquenta minutos de colagens e influências alihadas dentro da mentalidade torta de Smith.

Doses assumidas de Can, The Velvet Underground, The Stooges, além de uma variedade de preferência literárias (como Laranja Mecânica, de Anthony Burgess) e televisivas (vide as passagens pela série Além da Imaginação) passeiam livremente pelo álbum. Flutuando em uma medida caótica e melódica na mesma proporção, o álbum parece assumir um propósito distinto em relação a tudo o que ocupava a cena inglesa do período. Uma leitura particular do que o Pós-Punk, o Art Rock e as bases do rock alternativo pareciam predispostas.

Acompanhado de um time mutável de instrumentistas, Smith queria apenas brincar com os sons, e é exatamente isso que ele alcança com o disco.

Texto retirado do blog | Miojo Indie

1985 | THIS NATION'S SAVING GRACE

01. Mansion
02. Bombast
03. Barmy
04. What you need
05. Spoilt Victorian child
06. L.A.
07. Gut of the quantifier
08. My new house
09. Paint work
10. I am Damo Suzuki
11. To Nk roachment: Yarbles

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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Bob Marley & The Wailers


1977 foi um ano turbulento para a música mundial, e não poderia ter um disco que melhor representasse a força do reggae nesse contexto do que Exodus, que mostra uma abordagem mais política do jamaicano. Bob criou um diálogo musical interessante com o punk rock da Inglaterra (“Punky Reggae Party”, que só foi lançada na versão deluxe), o groove universal de “Exodus”, a psicodelia de “The Heathen” e o roots meio pop de “Three Little Birds”, uma de suas canções mais conhecidas.

Este disco marcou uma espécie de desprendimento de Bob às raízes jamaicanas. No ano anterior, Bob sofreu um atentado em sua terra natal que quase tirou sua vida. Há especulações de que a CIA ou mesmo o governo interino do país estariam envolvidos nessa tentativa de assassinato. Contudo, a mensagem ainda foi positivista. Afinal, como sugere a canção “So Much Things To Say”, ele ainda tinha muito o que dizer. Destaque, também, para “Three Little Birds” e o medley de “One Love/People Get Ready”, exemplos de que a busca pela paz era o melhor protesto diante das turbulências de seu país natal.

Texto | Tiago Ferreira

1977 | EXODUS

01. Natural Mystic
02. So Much Things To Say
03. Guiltiness
04. The Heathen
05. Exodus
06. Jamming
07. Waiting In Vain
08. Turn Your Lights Down Low
09. Three Little Birds
10. One Love | People Get Ready
11. Jamming (Long Version)
12. Punky Reggae Party (Long Version)

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domingo, 22 de abril de 2018

Public Image Ltd.


Apesar de causar um rebuliço na cultura pop, os Sex Pistols eram uma banda tão cáustica — em qualquer perspectiva — que era improvável que durassem mais do que o primeiro registro.

Dito e feito. Com o desmanche dos Pistols após uma turnê fracassada pelos Estados Unidos, Johnny Rotten resolveu apostar toda a fúria lírica que empregava nos Pistols travestido de uma sonoridade mais bem resolvida do que apenas 4 acordes. Seu First Issue é realmente uma quebra com a simplicidade de sua banda anterior.

O que temos aqui é um som muito mais denso e arrisco dizer, até mais perigoso do que Never Mind The Bollocks. Ficou estabelecido informalmente as regras básicas para se fazer um disco de post-punk. O baixo encorpado que pulava a frente do restante da banda, as guitarras criando sons de ambientação, auxiliando mais nas bases do que na criação de melodias, o emprego de samples e os vocais que passam a desesperança e sarcasmo através de sua tonalidade e de suas letras subversivas. Resumidamente, todas as regras básicas do estilo estão compiladas no primeiro registro de Johnny Rotten — agora John Lydon — junto ao PiL.

Texto | Consultoria do Rock

1978 | FIRST ISSUE

01. Theme
02. Religion I
03. Religion II
04. Annalisa
05. Public Image
06. Low Life
07. Attack
08. Fodderstompf

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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Al Jarreau


Alwyn Lopez Jarreau, conhecido popularmente como Al Jarreau, foi um cantor estadunidense. Versátil em seu estilo de cantar, foi premiado sete vezes com o Grammy, sendo o único a vencer o prêmio em três categorias distintas: jazz, pop e R&B.

Filho de um vigário, Al Jarreau começou a cantar no coro de sua igreja aos quatro anos de idade, ao mesmo tempo em que se apresentava em uma variedade de eventos em Milwaukee, sua cidade natal, ao lado dos irmãos ou sozinho. Mas a música não foi a única atividade a qual se dedicou nessa época; sobressaiu, também, nos esportes e nos estudos, onde, por suas notas, foi considerado um aluno acima da média. Na juventude, já estudando no respeitado Ripon College, em Wisconsin, e continuou a cantar nos finais de semana e feriados para se divertir, associando-se nessa época a um grupo local chamado The Indigos. Em 1975, após uma pequena temporada estendida no Bla Bla Cafe, ainda em Los Angeles, ele foi descoberto por olheiros da Warner Bros Records e assinou um contrato de gravação. Seu primeiro álbum lançado pelo selo, We Got By, foi aclamado pelos críticos e alavancou sua fama internacional, chegando a receber um Grammy na Alemanha, fato que se repetiu com o lançamento de seu segundo álbum, Glow. Seu quarto álbum, All Fly Home, foi lançado em 1978 com muitos elogios na mídia, o que lhe rendeu um segundo Grammy nos Estados Unidos como melhor vocalista de Jazz. Nos anos de 1980, seu álbum Breakin 'Away (1981), que inclui seu hit "We're in This Love Together", foi campeão de vendas e lhe rendeu mais dois Grammy como o de Melhor Vocalista Pop Masculino e Melhor Vocalista Masculino de Jazz.

Em 1985, esteve no Rock in Rio e cantou na mesma noite que James Taylor e George Benson, para um público recorde naquela edição do festival. Em 1992, com o álbum Heaven and Earth, ele recebeu seu quinto Grammy como Melhor Vocal de R&B.

O ano de 1996 trouxe um novo desafio para sua carreira: aceitou permanecer três meses na Broadway protagonizando o musical Grease com muito sucesso. Pela sua carreira, foi distinguido com uma estrela no Hollywood Walk of Fame.

Jarreau morreu em 12 de fevereiro de 2017.

Texto | Guen Yokoyama

1977 | LOOK TO THE RAINBOW

01. Letter Perfect
02. Rainbow In Your Eyes
03. One Good Turn
04. Could You Believe
05. Burst In With The Dawn
06. Better Than Anything
07. So Long Girl
08. Look To The Rainbow
09. You Don't See Me
10. Take Five
11. Loving You
12. We Got By

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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Crimson Jazz Trio


Quando King Crimson é jazz

Cada fã fervoroso do King Crimson tem seu disco e sua época preferida. Tenho amigos que “descobriram” a banda chefiada por Robert Fripp com Islands, lançado em 1971. Sem ser unanimidade pelos crimsonmaníacos da época, era daquele tipo “ame-o ou odeie-o”.

Sons de contrabaixo no arco, o piano etéreo de Keith Tippett e a flauta melíflua de Mel Collins, a entrada da voz de Boz e a batida marcante do baixo, tudo trazia uma expectativa um tanto estranha do que poderia ser o resto do álbum. Sons esparsos do sax, cordas, percussão e vozes fantasmagóricas sob a a marcação do baixo, fazem de Formentera Lady uma canção inacabada que serve de ponte para o início de Sailor’s Tale, agora sob um mood jazzístico com solos do saxofone tenor de Collins, o baixo de Boz e um solo fenomenal de Robert Fripp a partir de uma súbita mudança de clima. Lá pelo quarto minuto sobressai a bateria de Ian Wallace e um colchão climático de mellotron. Tudo estranho, e para ser um tanto mais, a próxima é The Letter, delicadamente lúgubre na voz de Boz, meio barroca com o som que deve der o de uma celesta.

Não tenho o costume de prestar atenção em letras. Só se alguém disser algo como: “você viu que letra bonita!” Aí, sim. Quando comecei a gostar de música, tanto fazia que a letra fosse em inglês ou javanês. Tudo era som, simplesmente. Parece que a letra de Ladies of the Road, de autoria de Pete Sinfield, tem um conteúdo pouco simpático às mulheres. É o que dizem, mas não faz muita diferença. Importa que é boa. É a mais vigorosa do álbum. Para que ninguém fique muito animado, Song of the Seagulls é uma peça que pode ser classificada como sendo erudita. É um prelúdio para abrir uma das mais belas composições do King Crimson: Island. Uma crítica da época descreveu-a como a melhor canção para dormir do ano, acho que, na Rolling Stone. Soporífera? Nem tanto. É uma grande viagem por paisagens misteriosas como num sonho em que não conseguimos perceber se é um sonho mesmo ou um pesadelo . Hoje, ao contrário do que aconteceu ao ser lançado, tenho a certeza de que está reservado um lugar especial na discografia do King Crimson.

Crimson Jazz Trio
Island é o único disco em que Ian Wallace participa no King Crimson. O baterista resolveu formar um trio com o pianista Jody Sardine e o baixista Tim Landers, com o objetivo de realizar releituras de temas de sua ex-banda. Por que não King Crimson em formato mais próximo do jazz? Afinal, muitos dizem que o KC incorpora música erudita e jazz e que rotulá-los como art-rock ou rock progressivo é limitador.

Pouco tempo antes de Ian reunir o trio, alguém já tinha gravado uma composição da banda inglesa. É possível que tenha sido ideia de Tony Levin, ex-King Crimson, Rachel Z tocar One Time, já que era seu baixista em Everlasting, disco lançado em 2004. A pianista, em vez de clássicos antigos, é conhecida por tocar temas do rock e do pop, como Wild Horses, de Mick Jagge e Richards, Kiss from a Rose, de Seal, Red Rain, de Peter Gabriel, e Here Comes the Sun, de George Harrison.

Ian, Jody e Tim gravaram King Crimson Songbook volume One em menos de uma semana durante o mês de maio de 2005. Entraram em estúdio novamente em junho de 2006 para gravarem um segundo volume. Meses depois, em agosto, Ian Wallace teve diagnosticado um câncer no esôfago. Relatou a agonia em um blogue criado especificamente. Morreu em fevereiro do ano seguinte. Foi sua última gravação em estúdio. O KC3, durou dois álbuns.

O volume 1 começa com 21st Century Schizoid Man, talvez a canção mais conhecida do KC. As demais são Three of a Perfect Pair, Catfood, Starless, Ladies of the Road, I Talk to the Wind, Red e Matte Kudasai.

O volume 2 começa com outro clássico, também do primeiro disco do KC: The Court of the Crimson King. Segue com Pictures of a City, One Time, Frame by Frame, Inner Garden, Heartbeat, Island Suite (Press Gang, Zero Dark Thirty, Formentera Lady, Sailor’s Tale, The Plank) e Lament. Press Gang, Zero Dark Thirty e The Plank não são originais do KC. A primeira é de Ian Wallace, a segunda, de Jody Nardone, e a última, de Tim Landers. Curiosamente, na suite estão incluídas Formentera Lady e Sailor’s Tale e a música-título, não. A dominância é de temas dos álbuns Discipline, Beat, Three of a Perfect Pair e de Thrak, fase em que Adrian Belew fez parte da banda.

Texto | Guen Yokoyama

2005 | KING CRIMSON SONGBOOK, VOLUME 1

01. 21st Century Schizoid Man
02. Three Of A Perfect Pair
03. Catfood
04. Starless
05. Ladies Of The Road
06. I Talk To The Wind
07. Red
08. Matte Kudasai

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2009 | KING CRIMSON SONGBOOK, VOLUME 2

01. The Court Of The Crimson King
02. Pictures Of A City
03. One Time
04. Frame By Frame
05. Inner Garden
06. Heartbeat
07. Press Gang
08. Zero Dark Thirty
09. Formentera Lady
10. Sailor's Tale
11. The Plank
12. Lament

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sexta-feira, 13 de abril de 2018

Dizzy Gillespie & Lalo Schiffrin


Eis aqui uma boa oportunidade de ver Dizzy tocando seu trompete em uma base de fusion, mais especificamente em cima dos arranjos do tecladista belga Lalo Schifrin.

A bateria e o baixo soam como uma banda de funk soul, no entanto a guitarrinha base de Lalo puxa para um lado pop, lógico que sem se prender a isso em improvisos virtuosos. Temas quentes neste disco, destaque para "Unicorn" e "Wrong Number".

Texto | Piro

1977 | FREE RIDE

01. Unicorn
02. Fire Dance
03. Incantation
04. Wrong Number
05. Free Ride
06. Ozone Madness
07. Love Poem For Donna
08. The Last Stroke Of Midnight

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terça-feira, 10 de abril de 2018

The Head Cat


Líder do Motörhead, Lemmy Kilmister, um dos maiores ícones da história do rock de todos os tempos!

É também um grande personagem. Sua biografia é repleta de histórias e aventuras pitorescas. Aos 65 anos de idade, sobreviveu a todo tipo de excessos e continua trabalhando firme. Sua atual empreitada atende pelo nome de The Head Cat.

O The Head Cat é um trio de rockabilly que, além de Lemmy, conta Danny B. Harvey (guitarrista do Rockats, 13 Cats e Lonesome Spurs) e Slim Jim Phantom (baterista do Stray Cats). O nome do grupo é uma brincadeira com suas bandas principais ('head' de Motörhead e 'cat' de Stray Cats e 13 Cats).

O power trio juntou forças pela primeira vez em 2000, após se encontrarem na gravação de um disco tributo a Elvis Presley chamado "Swing Cats: A Special Tribute to Elvis". Ainda em 2000 lançaram o álbum "Lemmy, Slim Jim & Danny B" que incluía releituras de clássicos do rock 'n' roll (mais tarde o disco foi relançado com o título "Fool's Paradise"). Em 2007 chegou às lojas o DVD "Rockin' The Cat Club: Live From the Sunset Strip", gravado ao vivo em Los Angeles.

Em 2011, o trio voltou à ativa com o seu segundo álbum. "Walk the Walk… Talk the Talk" é o primeiro disco do grupo desde 2000 e conta com 12 faixas, sendo duas inéditas e dez versões para clássicos como “Crossroads”, “Shakin All Over” e “Something Else”.

Texto | Eliton Tomasi

2006 | FOOL'S PARADISE

01. Fool’s Paradise
02. Tell Me How
03. You Got Me Dizzy
04. Not Fade Away
05. Cut Across Shorty
06. Lawdy Miss Clawdy
07. Take Your Time”
08. Well? All Right
09. Trying To Get To You
10. Learning The Game
11. Peggy Sue Got Married
12. Crying, Waiting, Hoping
13. Love’s Made A Fool Of You
14. Big River
15. Matchbox

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2011 | WALK THE WALK... TALK TO TALK

01. American Beat
02. Say Mama
03. I Ain't Never
04. Bad Boy
05. Shaking All Over
06. Let It Rock
07. Something Else
08. The Eagle Flies On Friday
09. Trying To Get To You
10. You Can't Do That
11. It'll Be Me
12. Crossroads

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sábado, 7 de abril de 2018

Mount Carmel


Mount Carmel é uma banda de Columbus, Ohio. O trio é formado por Matt Reed (guitarra e vocal), Pat Reed (baixo) e Kevin Skubak (bateria).

O som dos caras num todo é uma boa salada sonora valvulada. Os riffs "pegajosos", as mudanças de andamento, o vocal sem compromisso, o blues, tá tudo lá te esperando. Fatias de Cream, grãos de ZZ Top, umas folhas de Ten Years After, tudo azeitado com Led Zeppelin por cima...

Trecho do texto de | Alessandro S. Sanches

2010 | MOUNT CARMEL

01. Livin Like I Wanna
02. Still Listening
03. ZZ Breakers
04. Sacksburg
05. Hear Me Callin
06. I Work While You're Sleeping
07. Studio Jam


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2012 | REAL WOMEN

01. Swaggs
02. Real Women
03. Oh Louisa
04. Be Somebody
05. Choose Wisely
06. Hear Me Now
07. Don't Make Me Evil
08. Rooftop
09. Lullaby

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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Azymuth


História
O grupo nasceu junto com a cervejaria Canecão em três palcos diferentes Zé, Alex e Mamão atuavam com seus grupos,revezando as apresentações Mamão com os “Youngsters”, Alex com um trio de bossa-nova e Zé Roberto resolveu se juntar com os caras que ele admirava outros pinguins. Maestro arranjador Zé Roberto Bertrami não parava nunca,hora escrevendo, hora gravando,hora tocando.

Contratado pela Philips (posteriormente Phonogram) os três gravavam e arranjavam as bases dos sucessos da época, entre eles estavam Raul Seixas, Tim Maia , Erasmo Carlos, MPB-4, Marcos Valle, Erlon Chaves, Sérgio Sampaio , Gonzaguinha e muitos outros o que totalizava 4 entre seis músicas que tocavam na Rádio Mundial e Tamoio em 1974.

Em 1970 faziam apresentações ao vivo com o grupo “Seleção” onde pretendiam fazer bailes que acabavam com o público sentado, ouvindo e aplaudindo como se fosse um show. Anos depois resolveram gravar um disco independente influenciados por seu amigo Tim Maia que já estava em estúdio fazendo, porém quando o LP ficou pronto a produção foi vendida a gravadora novata Som Livre que tratou de colocar a faixa “Linha do horizonte” na novela “Cuca Legal” o único sucesso cantado pelo grupo. O grupo passou a se chamar Azymuth por sugestão de Paulo Sergio Valle durante as gravações da trilha sonora do filme “O Fabuloso Fittipaldi”.

Em 1975 gravam “Melô da Cuíca”, música integrante da trilha sonora da novela “Pecado Capital“, o fusion samba funk trouxe o convite para o grupo participar do Festival de jazz de Montreaux na Suíça (foram os primeiros brasileiros então convidados para o evento). Logo depois de ser chamado para arranjar uma faixa do disco da Ella Fitzgerald, a cantora brasileira Flora Purim que havia recebido o prêmio demelhor cantora de jazz (Estados Unidos) daquele ano contratou o grupo para uma tourné por todo o país.

O álbum
Sonzera de primeira grandeza, power trio com um groove unico e nada de excesso de virtuosismo, a banda começou acompanhando o gênio Marcos Valle (com quem gravou discos e trilhas sonoras de filmes e novelas) e depois tomou vida prórpia e ficando mais famosa nos EUA e Europa que aqui onde não valorizam muita a música instrumental.

A maior parte do disco é instrumental, mas temos vocais em algumas como Faça de conta e Linha do Horizonte que é o hit da banda no Brasil, esses caras já faziam em plena década de 70 o que hoje é chamado de Longe Music, ou seja uma música relaxante, com harmonias belas e um groove que não deixa ninguém parado.

Texto retirado do blog | Woodstock Sound

1975 | AZIMÜTH

01. Linha Do Horizonte
02. Melô Dos Dois Bicudos
03. Brazil
04. Faça De Conta
05. Caça A Raposa
06. Estrada Dos Deuses
07. Esperando Minha Vez
08. Montreal City
09. Manhã
10. Periscópio

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domingo, 1 de abril de 2018

The Jam


Sound Affects é o quinto álbum de estúdio do grupo The Jam, foi lançado em 1980. Nele está o mais famoso single do The Jam, a música "That's Entertainment".

Tematicamente, Paul Weller explorou um caminho mais indireto, deixando para trás (em grande parte) as letras com histórias narrativas em favor de relações mais abstratas de espiritualidade e percepção - a abordagem decorrentes de suas leituras recentes de William Blake e Percy Bysshe Shelley (que foi citado na capa) mas, mais especificamente, Geoffrey de Monmouth, cuja obras "Camelot" e "Vision of Albion" trazem uma forte impressão.

Musicalmente, também é notória a influencia do álbum Revolver dos Beatles como uma fonte primária (a linha de baixo de "Start!", que vem diretamente de Taxman, é a ocorrência mais óbvio), incorporando sons ímpares e ocasionais e vocal com efeitos de eco, o que implicava psicodelia sem sucumbir a seus excessos.

Texto | Wikipédia

1980 | SOUNDS AFFECTS

01. Pretty Green
02. Monday
03. But I’m Different Now
04. Set The House Ablaze
05. Start!
06. That’s Entertainment
07. Dream Time
08. Man In The Corner Shop
09. Music For The Last Couple
10. Boy About Town
11. Scrape Away

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