A Horse With No Name

cavalo

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Barbaro


Uma atração de música folclórica do Leste Europeu , um rock visceral e uma irreverência refrescante no meio de tanta mediocridade reinante.

Barbaro é o grupo, vindo da Hungria. Se você pode imaginar, jovens húngaros descontentes, ansiosos para explorar sua herança musical largando de mão as normas acadêmicas que transformam os grupos numa massa pasteurizada, eles fazem o que os seus corações mandam!

Há muita coisa que vai ressoar dentro de você e te fazer vibrar. Este álbum é infalivelmente muito bacana. Você vai ouvir um rock liberto dos grilhões de um padrão pré estabelecido. Eles fazem o que querem.

As guitarras gêmeas aqui colidem, como numa briga , num abraço, num grito... impossível de resistir.

Texto | Gäel

2007 | BARBARO III

01. Fényrepülés
02. Kerek Erdő
03. Bárányos
04. Fény Világíts, Szél Csendesedj
05. Zene Szól
06. Tűpárna A Szívem
07. Pszichiátert Akarok!
08. Álmodban
09. Elegem Van Mindenből
10. Madárének
11. Őshaza

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Cargoe


Cargoe, é banda de southern rock formada em Tulsa, Oklahoma no final da década de 1960.

Lançou seu primeiro e excelente álbum "Cargoe" em 1972, partindo em turnê o que ocasionou o álbum "Live in Memphis!", lançado somente em 2004.

Em 2010 voltaram ao estúdio e gravaram o álbum "Twenty Ten".

1972 | CARGOE

01. Come Down
02. Feel Alright
03. Horses And Silver Things
04. Scenes
05. Things We Dream Today
06. Time
07. Feelin Mighty Poorly
08. Thousand Peoples Song
09. Heal Me
10. I Love You Anyway
11. Leave Today
12. Tokyo Love

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2004 | LIVE IN MEMPHIS! 1972

01. Come Down
02. Things We Dream Today
03. Feel Alright
04. Horses And Silver Things
05. Scenes
06. Heal Me
07. Intro/This Is Real
08. Feelin Mighty Poorly
09. Thousand Peoples Song
10. Leave Today
11. Time
12. I Love You Anyway
13. Tokyo Love

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2010 | TWENTY TEN

01. Who Do You Think
02. Take Me Out Tonight
03. Rut
04. Stay
05. Games
06. Seasons
07. Sizzlin'
08. It Won't Be Wrong
09. Believe In Me
10. Together
11. Hurry Up & Wait!
12. Sailing
13. I Don't Want To Lose
14. Do It!

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Hanói Hanói


Hanói-Hanói (também grafado Hanoi-Hanoi) foi uma banda de pop rock brasileira surgida em meados dos anos 1980.

Criado por Arnaldo Brandão (ex-A Bolha) a partir de uma parceria com o poeta Tavinho Paes e o baterista Pena, o "Hanói-Hanói" gravou seu primeiro LP em 1986, contendo os sucessos "Totalmente Demais" (posteriormente regravado por Caetano Veloso) e "Blá-Blá-Bla Eu Te Amo" (mais conhecido pela interpretação de Lobão). Em 1988, em seu segundo disco, o grupo lançaria outra música que ficaria famosa com outro intérprete: "O Tempo Não Pára", parceria de Brandão com Cazuza, que popularizou a própria versão. O terceiro disco, "O Ser e o Nada" (EMI), é de 1990 e tanto o título quanto o conceito do disco são empréstimos feitos ao papa do existencialismo, Jean-Paul Sartre. O grupo teve seu grande momento ao vivo durante o Rock In Rio II em 1991, quando substituíram o Barão Vermelho. No ano seguinte, foi lançado Coração Geiger, CD que não repetiu o sucesso dos lançamentos anteriores.

A banda ainda lançaria o CD "Credus" em 1995, contendo gravações feitas durante uma turnê em 1993. Importante: Tavinho Paes e Arnaldo Brandão continuaram a parceria que iniciaram nos anos 80, formando a dupla de criadores mais antiga do BRock, com mais de 50 canções editadas e gravadas após o fim da banda.

1988 | FANZINE

01. Felicidade Zen
02. Fanzine
03. Se A Gente Não Fosse…
04. Plic Plic
05. Ano Do Dragão
06. Fausto Brasil
07. Cheira Confusão
08. Duas Vidas
09. O Tempo Não Pára
10. O Sofisma

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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Steve Winwood


Stephen Lawrence "Steve" Winwood (12 de maio de 1948 em Handsworth, Birmingham, Inglaterra) é um compositor e multi-instrumentista inglês que, além de sua carreira solo, foi membro das bandas Spencer Davis Group, Traffic, Go e Blind Faith.

Praticamente desconhecido da grande maioria dos fãs de música (principalmente daqueles de cabeça mais fechada), Steve Winwood entra facilmente no rol dos maiores compositores ingleses. Além disso, Winwood é multi-instrumentista com tendências virtuosas em mais de um deles, fantástico intérprete e dono de uma belíssima e arrebatadora voz.

Com apenas 14 anos, entrou para o o Spencer Davis Group, e aos 17 já tinha uma música no primeiro lugar das paradas. Muitas vezes relacionado com o que se convencionou chamar de blue eyed soul, principalmente no início de sua carreira, emprestou sua marcante voz para diversos clássicos durante mais de quarenta anos, unindo ao rock diversos estilos musicais além do soul, mas também funk, blues e jazz.

Texto | Fernando Bueno

1977 | STEVE WINWOOD

01. Hold On
02. Time Is Running Out
03. Midland Maniac
04. Vacant Chair
05. Luck’s In
06. Let Me Make Something In Your Life



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1980 | ARC OF DIVER

01. While You See a Chance
02. Arc of a Diver
03. Second-Hand Woman
04. Slowdown Sundown
05. Spanish Dancer
06. Night Train
07. Dust


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1982 | TALKING BACK TO THE NIGHT

01. Valerie
02. Big Girls Walk Away
03. And I Go
04. While There’s a Candle Burning
05. Still in the Game
06. It Was Happiness
07. Help Me Angel
08. Talking Back to the Night
09. There’s a River

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1986 | BACK IN THE HIGH LIFE AGAIN

01. Higher Love
02. Take It As It Comes
03. Freedom Overspill
04. Back in the High Life Again
05. The Finer Things
06. Wake Me Up on Judgment Day
07. Split Decision
08. My Love’s Leavin’

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1987 | CHRONICLES

01. Wake Me Up on Judgment Day
02. While You See a Chance
03. Vacant Chair
04. Help Me Angel
05. My Love’s Leavin’
06. Valerie
07. Arc of a Diver
08. Higher Love
09. Spanish Dancer
10. Talking Back To The Night

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1988 | ROLL WITH YOU

01. Roll With It
02. Holding On
03. The Morning Side
04. Put on Your Dancing Shoes
05. Don’t You Know What the Night Can Do?
06. Hearts on Fire
07. One More Morning
08. Shining Song

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1990 | REFUGEES OF THE HEART

01. You’ll Keep on Searching
02. Every Day (Oh Lord)
03. One and Only Man
04. I Will Be Here
05. Another Deal Goes Down
06. Running On
07. Come Out and Dance
08. In the Light of Day

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1997 | JUCTION SEVEN

01. Spy in the House of Love
02. Angel of Mercy
03. Just Wanna Have Some Fun
04. Let Your Love Come Down
05. Real Love
06. Fill Me Up
07. Gotta Get Back to My Baby
08. Someone Like You
09. Family Affair
10. Plenty Lovin’
11. Lord of the Street

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2003 | ABOUT TIME

01. Different Light
02. Cigano (For the Gypsies)
03. Take It to the Final Hour
04. Why Can’t We Live Together?
05. Domingo Morning
06. Now That You’re Alive
07. Bully
08. Phoenix Rising
09. Horizon
10. Walking On
11. Silvia (Who Is She?)

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2008 | NINE LIVES

01. Im Not Drowning
02. Fly
03. Raging Sea
04. Dirty City
05. Were All Looking
06. Hungry Man
07. Secrets
08. As Times We Do Forget
09. Other Shore

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2009 | LIVE FROM MADISON SQUARE GARDEN
(with Eric Clapton)


CD 1
01. Had to Cry Today
02. Low Down
03. Them Changes
04. Forever Man
05. Sleeping in the Ground
06. Presence of the Lord
07. Glad
08. Well All Right
09. Double Trouble
10. Pearly Queen
11. Tell the Truth
12. No Face, No Name, No Number

CD 2
01. After Midnight
02. Split Decision
03. Rambling on My Mind
04. Georgia on My Mind
05. Little Wing
06. Voodoo Chile
07. Can't Find My Way Home
08. Dear Mr. Fantasy
09. Cocaine

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2017 | GREATEST HITS LIVE

CD 1
01. I’m A Man
02. Them Changes
03. Fly
04. Can’t Find My Way Home
05. Had To Cry Today
06. Low Spark of High Heeled Boys
07. Empty Pages
08. Back In The High Life Again
09. Higher Love
10. Dear Mr Fantasy
11. Gimme Some Lovin

CD 2
01. Rainmaker
02. Pearly Queen
03. Glad
04. Why Can’t We Live Together
05. 40,000 Headmen
06. Walking In The Wind
07. Medicated Goo
08. John Barleycorn
09. While You See A Chance
10. Arc Of A Diver
11. Freedom Overspill
12. Roll With It

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Badfinger


No começo de 1970, o Badfinger parecia estar no caminho do sucesso. Contratados pela Apple Records, a gravadora dos Beatles, emplacaram seu primeiro hit - "Come and Get It", composta e produzida por Paul McCartney para o filme "The Magic Christian". Isto levou ao álbum "Magic Christian Music", que continha principalmente gravações antigas do Badfinger (quando o grupo ainda tinha outro nome).

No Dice

Este foi o primeiro álbum que o grupo gravou como Badfinger e com a formação que se tornaria clássica: Pete Ham (guitarra e vocais), Tom Evans (baixo e vocais), Joey Molland (guitarra e vocais) e Mike Gibbins (bateria). A produção foi inicialmente de Mal Evans (assistente dos Beatles a responsável pela contratação do grupo pela Apple). A direção da Apple não ficou totalmente satisfeita com os primeiros resultados e substituiu Evans por Geoff Emerick (que foi o engenheiro de som de vários álbuns dos Beatles).

O álbum abre com a enérgica "I Can't Take It", que é seguida pela balada "I Don't Mind" (com um leve toque psicodélico no eco dos vocais).

O Badfinger sempre se sentiu incomodado com as comparações com os Beatles, mas precisavam compor uma música chamada "Love Me Do"? Trata-se, entretanto, de uma música com raízes roqueiras e não bluseiras (como a música de mesmo nome dos Beatles). Segue-se uma nova balada, "Midnight Caller", com vocais competentes de Pete Ham.

"No Matter What", que toca nas rádios até hoje, é considerado o exemplo perfeito do "power pop": melodia forte, harmonias vocais e destaque para guitarras distorcidas. Os vocais lembram, é claro, os Beatles. A produção é de Mal Evans e é difícil acreditar que não foi considerada pelos executivos da Apple boa o suficiente para um single.

Você, saiba ou não, conhece "Without You". Provavelmente a versão mais orquestrada de Harry Nilsoon ou a regravação mais recente de Mariah Carey. A versão do Badfinger me parece mais pungente e tem um belo acompanhamento de órgão no final. A música foi composta por Ham e Evans, no melhor estilo Lenon & McCartney - juntando ideias de duas composições independentes.

Abrindo o lado dois (algum lembra que LP tem dois lados?), uma música mais para o country, "Blodwyn", que é a que gosto menos no disco. "Better Days" também não é muito do meu gosto mas tem guitarra solo legal.

"It Had To Be" é outra balada, desta vez composta por Gibbins. "Watford John" é um sólido rock and roll. "Believe Me"é mais uma balada.

O álbum original fecha com "We're for the Dark" uma bela balada marcada pelo violão e voz do Pete Ham.

O álbum foi mais recentemente remasterizado e acrescido de trilhas bônus.

1970 | NO DICE

01. I Can’t Take It
02. I Don’t Mind
03. Love Me Do
04. Midnight Caller
05. No Matter What
06. Without You
07. Blodwyn
08. Better Days
09. It Had To Be
10. Watford John
11. Believe Me
12. We’re For The Dark

Bonus Tracks
13. Get Down
14. Friends Are Hard To Find
15. Mean, Mean Jemima
16. Loving You
17. I’ll Be The One

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Straight Up

Este álbum também teve uma história complicada de produção. Uma primeira versão foi feita por Geoff Emerick, mas George Harrison achou que conseguiria fazer algo melhor. Entretanto, ele interrompeu a produção devido ao Concerto para Bangladesh. Para concluir o disco foi chamado Todd Rundgren. O disco final foi mixado por Rundgren mas usa gravações feitas pelos três produtores. O resultado é um álbum mais "pasteurizado" que No Dice, com uma maior uniformidade sonora.

A abertura é a balada "Take It All". "Baby Blue" é outro power pop clássico. "Money" e "Flying" são duas músicas ligeiramente psicodélicas. "I'd Die Babe" é um "roquinho" competente.

"Name of The Game" é uma balada dominada por um piano e belos vocais de Pete Ham. É daquelas que ficam grudadas no ouvido da gente.

"Suitcase" é outro rock competente. "Sweet Tuesday Morning" é uma bela balada.

"Day After Day" é, provavelmente, o ponto alto do disco. George Harrison participa com na guitarra slide, gravada junto com Pete Ham. O vocal é de Ham, com belas harmonias vocais.

O ritmo acelera um pouco com "Sometimes". "Perfection" é outra bela música com base no violão e na voz de Pete Ham. "It's Over" dá o fecho no álbum.

Novamente, o álbum está atualmente disponível em versão remasterizada, com faixas extras.

1971 | STRAIGHT UP

01. Take It All
02. Baby Blue
03. Money
04. Flying
05. I’d Die Babe
06. The Name Of The Game
07. Suitcase
08. Sweet Tuesday Morning
09. Day After Day
10. Sometimes
11. Perfection
12. It’s Over

Bonus Tracks
13. Money (Original Version)
14. Flying (Original Version)
15. Name Of The Game (Original Version)
16. Suitcase (Original Version)
17. Perfection (Original Version)
18. Baby Blue (US Single Mix)

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A Tragédia do Badfinger

O Badfinger nunca esteve totalmente satisfeito com a atenção dada a eles pela Apple e isto só piorou na confusão que se seguiu após a separação dos Beatles. Entre os dois álbuns, o Badfinger assinou com um novo empresário, Stan Polley, que acertou um contrato deles com a Warner Bros. Um primeiro resultado disto foi o lançamento do último álbum pela Apple (Ass) poucos meses antes do primeiro pela Warner (Badfinger); ambos os álbuns não tiveram boa repercussão na crítica.

O álbum seguinte, Wish You Were Here, foi melhor recebido pela crítica. Entretanto, foi recolhido das lojas pela Warner sete semanas após o lançamento, com acusações de desvio de verbas pelo Polley. Polley suspendeu então os pagamentos ao Badfinger (espertamente ele os pagava um salário fixo ao invés de uma parcela das vendas dos discos). O Badfinger não conseguia também fazer shows, devido ao enrosco legal e os contratos restritivos assinados com Polley.

Pete Ham tinha acabado de comprar uma casa e sua namorada estava grávida. A pressão financeira foi demais para ele e em abril de 1975 se suicidou na garagem da sua casa. Tom Evans nunca se recuperou totalmente disto e em 1983 também se suicidou em meio a complicações financeiras.

Texto | Daniel Quadros

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Syd Barrett


Você sabia quem foi o cara que batizou o Pink Floyd? Ao citar o grupo, a maioria das pessoas se lembra de The Dark Side Of The Moon (Discoteca Básica 21), lançado em 73. Notável recordista em permanência na parada da Billboard (303 semanas!). o disco ainda vende horrores até hoje.

Mas fãs radicais - entre os quais eu me incluo - dariam prioridade ao primeiro álbum, The Piper At The Gates Of Dawn, gravado em 67, no mesmo estúdio em que os Beatles estavam concebendo seu Sgt. Peppers ... Cada banda ia xeretar o que a outra fazia - e era comum fumarem alguns "baseados" juntos, No Pink Floyd, quem é que dava as cartas? Syd, líder do grupo e autor de dois singles clássicos: "Arnold Layne" e "See Emily Play".

Precursor do psicodelismo na aurora efervescente da Swinging London, foi um caso curioso: filho caçula de uma família numerosa - mas próspera - , ele cresceu amargando vários traumas,.Interessava-se por pintura e por cultos obscuros, porém se apaixonou pelo Rock. Foi dos primeiros a se ligar nos Beatles e nos Rolling Stones. No Pink Floyd, sua carreira foi curta. Em 68 - quatro anos após ter criado o grupo - foi "demitido". Motivos? Suas atitudes despirocadas, cada vez mais freqüentes, conseqüência óbvia para quem tomava de três a quatro pastilhas de LSD diariamente. Excesso vindo dos problemas anteriores de Syd - uma vez ele disse: "Todo mundo diz que se divertia quando era jovem; não sei por que, mas eu nunca consegui". Com tanta piração, a tragédia não tardaria.

Ao mesmo tempo em que o Pink Floyd virava sensação no meio underground, Syd parecia não ter mais controle de sua louca opção de vida. Exemplos? No show da TV britânica Top Or The Pops, eles iam dublar uma canção, Enquanto o som do playback rolava, Syd - em farrapos, como um mendigo - nem mexia os lábios para cantar, Em outra ocasião, ao dar uma entrevista ao astro brega Pat Boone, na TV americana, ele se limitou a responder às perguntas com seu olhar catatônico. sem pronunciar uma palavra sequer.Nos shows, era pior. Ora cismava em tocar apenas um acorde a noite inteira, ora parava para afinar sua guitarra durante as músicas. Certa vez subiu ao palco com a cabeça lambuzada com uma mistura de brilhantina e pílulas tranqüilizantes esmagadas. Sob o calor dos refletores, a gosma se derretia dando a impressão que seu rosto se desfazia.

David Gilmour, antigo colega de Syd, foi chamado - a princípio como segundo guitarrista - pelo baixista e "vice-líder" Roger Waters. Logo, ficou claro que o "louco" não podia continuar. Mas Syd - ao menos - daria a "última gargalhada".

Após ter sido afastado do "seu grupo" no início de 68, o cara pegou mais pesado nas drogas e acabou internado em uma clínica psiquiátrica, Foi quando Gilmour. Waters e outros nomes ligados ao staff do Pink Flovd resolveram bancar o resgate do mentor da banda, com um disco-solo.

Gravado em sessões esparsas ao longo de 69. The Madcap Laughs foi a prova definitiva da alma criativa ímpar de Syd. ainda que em processo de desintegração, Canções como "Terrapin" ou "Octopus" mereceriam estar em qualquer ABC do psicodelismo. Syd soava de forma impressionante em registros só com voz e violão (como no ritmo trincado de "Dark Globe", nas progressões com acordes inusitados de "Feel" e em "If It's In You". com início abortado, gaguejadas e desafinações). Sem contar jóias raras como "Long Gone" e "Golden Hair" - esta última com versos de James Joyce, musicados por Syd.

Depois ele fez apenas mais um disco, Mas não importa que tal visionário tenha só essas obras. Já dizia Rimbaud, "sejamos avaros como o oceano".

Texto | Celso Pucci
Discoteca Básica da Bizz | Edição 114, Janeiro de 1995

1970 | THE MADCAP LAUGHS

01. Terrapin
02. No Good Trying
03. Love You
04. No Man's Land
05. Dark Globe
06. Here I Go
07. Octopus
08. Golden Hair
09. Long Gone
10. She Took A Long Cold Look
11. Feel
12. If It's In You
13. Late Night
14. Octopus (Takes 1 & 2)
15. It's No Good Trying (Take 5)
16. Love You (Take 1)
17. Love You (Take 3)
18. She Took A Long Cold Look At Me (Take 4)
19. Golden Hair (Take 5)

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Earl Pickens & Family | The Josua Tree



2009 | THE JOSHUA TREE

01. Where the Streets Have No Name
02. I Still Haven't Found What I'm Looking For
03. With or Without You
04. Bullet the Blue Sky
05. Running to Stand Still
06. Red Hill Mining Town
07. In God's Country
08. Trip Through Your Wires
09. One Tree Hill
10. Exit
11. Mothers of the Disappeared

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

The New York Dolls


Bem-humorada, a simples imagem que ocupa a capa do primeiro álbum do New York Dolls resume não apenas o trabalho proposto pelo grupo norte-americano em 1973, mas também as principais marcas e exageros típicos do Glam Rock. Salto alto, perucas e batom.

Antecipando uma série de conceitos do Punk Rock, o registro produzido pelo veterano Todd Rundgren sustenta no uso de guitarras rápidas e versos pegajosos a base para uma das peças mais icônicas da década de 1970. Em meio a temas urbanos, delírios adolescentes e sexualidade detalhada, David Johansen e Johnny Thunders, principais compositores da banda, transformaram faixas como Looking for a Kiss e Trash em um retrato cômico, ainda que realista, da Nova York de 1970.

Incapaz de atingir o grande público e interpretada como uma piada (sem graça) por parte da imprensa estadunidense, o banda levaria tempo conquistar o devido reconhecimento.

Queridinho de artistas como Morryssey, o New York Dolls serviria de base para o trabalho de bandas como Ramones e Kiss, sendo o principal esboço de Malcolm McLaren durante a “montagem” do Sex Pistols.

Texto | Miojo Indie

1973 | THE NEW YORK DOLLS

01. Personality Crisis
02. Looking for a Kiss
03. Vietnamese Baby
04. Lonely Planet Boy
05. Frankenstein
06. Trash
07. Bad Girl
08. Subway Train
09. Pills
10. Private World
11. Jet Boy

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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Tavito


Tavito, nome artístico de Luís Otávio de Melo Carvalho (Belo Horizonte, 26 de janeiro de 1948) é um músico e compositor brasileiro. Algumas canções compostas por Tavito tornaram-se grandes sucessos, como "Rua Ramalhete" (com Ney Azambuja) e "Casa no Campo" (com Zé Rodrix).

Ganhou seu primeiro violão aos 13 anos. Autodidata, começou a participar de serenatas e festas. Foi companheiro de geração de Milton Nascimento e de outros músicos mineiros, tais como Toninho Horta, Tavinho Moura e Nelson Angelo.

Em 1965 conheceu Vinícius de Morais, que apreciou o estilo de Tavito[1] e o convidou a participar de suas apresentações na capital mineira. Mais tarde, participou do conjunto Som Imaginário e no final da década de 1970 seguiu carreira solo.

Produziu discos de alguns artistas (Marcos Valle, Renato Teixeira, Selma Reis e Sá & Guarabyra).

Texto | Wikipédia

1979 | TAVITO

01. Cowboy
02. Rua Ramalhete
03. Você Me Acende
04. Longe do Medo
05. Cravo e Canela
06. Naquele Tempo
07. Começo, Meio e Fim
08. A Ilha
09. Coração Remoçado
10. Casa no Campo

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1979 | TAVITO 2

01. O Maior Mistério
02. Aquele Beijo
03. Sou Eu
04. Dela
05. Balada Para Voz E Esperança
06. Enquanto O Dia Me Trouxer Você
07. Jamais, jamais
08. Companheira
09. Canção Do Sul
10. Olá

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