A Horse With No Name

cavalo

domingo, 24 de setembro de 2017

Latin Ska Jazz


2000 | LATIN SKA JAZZ
(Tributo A La Essencia de Un Estilo)


Els Penjats |- Amstrumental
Skalariak | Klub Ska
La Wassah Band | The Preacher
Amusic Skazz Band | Tango Para Marcello
Dr. Calypso | Cineccitá
The Starlites | Naranja
Mr. Fly | Christine Keeler
TTAK!/Ttaki | Oroitzen
Alpha Boys School | Blue Whale
The Bishops | Rude Boy
Malarians | Talkin' Dirty
La Thorpe Brass | A Second After Postmodernity
La Jeta Band | Jah Save Mr. Nice
Moonrakers | Huracán
Skamot Roig | El Padrino
Skaks | A Night In Tunisia
Dr. Cotomodongo | Nuages
Los Psico Rude Boys | La Primera Vez

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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Arrigo Barnabé


Arrigo Barnabé (Londrina, 14 de setembro de 1951) é um músico e ator brasileiro. Seu reconhecimento para o grande público veio logo com o primeiro disco, Clara Crocodilo, em 1980, quando foi recebido pela imprensa como a maior novidade na música brasileira desde a Tropicália. Em suas composições, Arrigo mistura elementos e procedimentos da música erudita do século XX a letras ferinas sobre a vida na grande cidade. É comum a utilização de séries dodecafônicas, aliada a uma prosódia muito próxima da fala urbana de seu tempo.

A música de Arrigo Barnabé e sua banda Sabor de Veneno está muito ligada a outros artistas, como Itamar Assumpção (e a banda Isca de Polícia), e grupos, como Rumo, Premeditando o Breque e Língua de Trapo. Esses artistas e grupos estavam inseridos num contexto que acabou conhecido como Vanguarda Paulista.

Além das canções do disco Clara Crocodilo, outras músicas, como "Uga Uga" - hit dos anos 80 com participação de Eliete Negreiros e Vânia Bastos nos vocais - foram sucessos prestigiados.

O compositor escreveu várias composições para trilhas sonoras de filmes brasileiros e a faixa-título de seu álbum Tubarões Voadores é baseada em uma história em quadrinhos de Luiz Gê.

Atualmente apresenta um programa de rádio na Rádio Cultura de São Paulo: o Supertônica.

Texto | Wikipédia

1980 | CLARA CROCODILO

01. Acapulco Drive-In
02. Orgasmo Total
03. Diversões Eletrônicas
04. Instante
05. Sabor de Veneno
06. Infortúnio
07. Office-Boy
08. Clara Crocodilo

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1984 | TUBARÕES VOADORES

01. Tubarões Voadores
02. Crotalus Terríficus
03. Mística
04. Neide Manicure Pedicure
05. Canção Do Astronauta Perdido
06. Kid Supérfluo, O Consumidor Implacável
07. Papai Não Gostou
08. Lenda
09. A Europa Curvous-Se Ante O Brasil
10. Mirante

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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

The Fraternity Of Man


Banda americana formada em Los Angeles, California, em 1967, quando Elliot Ingber (guitarra, ex-Mothers Of Invention) uniu-se a três da banda Factory: Warren Klein (guitarra e cítara), Martin Kibbee (baixo) e Richie Hayward e Lawrence "Stash" Wagner (vocal principal e guitarra) completou o lineup que gravou o álbum "The Fraternity Of Man", que abrangia desde o melodioso flower power ("Wispy Paisley Skies") até a retórica política ("Just Doin' Our Job").

O disco também apresentou uma versão de "Oh No I Don't Believe It", de Frank Zappa, mas é mais lembrado por "Dont' Bogart Me", hino dos doidões, posteriormente imortalizado no filme "Easy Rider".

O álbum bluseiro "Get It On!" carecia do charme do seu predecessor, embora tivesse as participações do pianista Bill Payne e do guitarrista Lowell George (ex-membro da Factory), futuros integrantes, juntamente com Hayward, da Little Feat. Ingber também envolveu-se com a Little Feat, na sua fase embrionária, mas optou pelo grupo de Captain Beefheart, que o apelidou de Winged Fingerling Eel.

Nos anos seguintes, Ingber pertenceu à Grandmothers, grupo derivado da Mothers Of Invention.

Muito tempo depois, Ingber e Wagner reuniram-se brevemente, usando o nome Fraternity Of Man, para gravar o atroz EP "X", de 1995.

Texto retirado do blog | Discófilos Anônimos

1968 | THE FRATERNITY OF MAN

01. In The Morning
02. Plastic Rat
03. Don't Bogart Me
04. Stop Me, Citate Me
05. Bikini Baby
06. Oh No I Don't Believe It
07. Wispy Paisley Skies
08. Field Day
09. Just Doin' Our Job
10. Blue Guitar
11. Last Call For Alcohol
12. Candy Striped Lion's Tails

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1969 | GET IT ON!

01. Boo Man
02. Don't Start Me Talkin'
03. Pool Of Tears
04. The Throbber
05. Cat's Squirrel
06. Too High To Eat
07. Forget Her
08. Coco Lollipop
09. Trick Bag
10. Mellow Token

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sábado, 9 de setembro de 2017

Metrô


Anos 80, os cultuados anos 80.

Ainda hoje arrematam uma infinidade de seguidores em uma série, sem fim, de eventos focados para este período criativo, importante e por vezes bem humorado do nosso cenário rock nacional.

Algumas bandas seguem na ativa, mudaram o estilo, flertaram com as tendências que o mercado veio a impor no decorrer dos anos, para que pudessem assim se manter dentro do mercado fonográfico. Algumas outras ficaram eternizadas por um, no máximo, dois hits e que em sua maioria das vezes quem ouve desconhece o nome do artista ou banda, mas curtem o som e ainda hoje são sucesso garantidos nas pistas de dança.

Há uma banda em especial que na minha opinião teve início, sucesso estrondoso, uma série de hits e que acabou em meio ao período em que o rock oitentista seguia gerando frutos bons e ganhando mais e mais adeptos. Tudo que pude ler até hoje, não me levou a uma ideia de um final feliz e previamente combinado, mas talvez tenha sido bom, de alguma maneira, pois hoje eu vejo a banda "Metrô" como a grande ícone, fiel, a esse período de ouro.

Conforme já dito, muitos seguiram, alcançando, ou não, sucesso por meio de variações da fórmula simples e eficaz que tornou o gênero único. Com a "Metrô" foi diferente, ficou aquele gosto de "o que poderia ter vindo pela frente", ao mesmo tempo que todo fã que se preza, não deixa de ouvir esse álbum que citarei nessa postagem e podem dizer sem medo:

- Isso é o puro rock oitentista.

Nem sempre a banda atendeu por "Metrô". O nome inicial era "A Gota Suspensa", formada por amigos do colégio franco-brasileiro "Lycée Pasteur", localizado no estado de São Paulo. Lançaram um álbum, bem visto pela crítica, mas não ainda aclamado. A sonoridade antes muito progressiva foi ganhando outras formas, até chegar ao som que ganhou o público e ao nome que conhecemos, "Metrô".

Logo de cara, "Metrô" emplacou a inesquecível "Beat acelerado", mesmo que seja apenas o refrão, acho que todos um dia já ouviram na vida. Grandioso sucesso, isso por conta da competência de seus instrumentistas, uma boa produção, mas a "cereja do bolo" era sem duvidas a belíssima vocalista, que atende por Virginie e arrabatou corações, sendo vista como a mulher mais bela daquele período, uma musa.

Virginie está para a "Metrô", assim como Rita Lee esteve para "Os Mutantes", simples assim! Charme, carisma, beleza, talento; fórmulas que tornaram, sem dúvidas, a banda diferenciada e tão autêntica.

O som da banda, ao meu ver, tem um pouco de tudo que era bacana lá fora, em especial naquele período. The B-52s, Blondie, Human League, The Mo, Duran Duran; mas sem esse papo de plágio, já que por meio de tantas influências, conseguiram criar um estilo próprio e esse é o grande barato.

Tudo que se fazia, tinha um pé, ou talvez os dois, na New Wave ou New Romantic, que era a maior tendência e marca registrada de grandes bandas, em especial as internacionais, que fizeram sucesso na década de 80.

Em mais um momento, comparo Virginie à Rita Lee. Uma infinidade de histórias giram em torno do fim da icônica banda dos irmãos Baptista (Arnaldo e Sérgio) e de Rita, pois o que se sabe, de fato, é que os irmãos optaram por enveredar por outros caminhos, encantados com o som de bandas como Yes, Genesis e outras que faziam um rock extremamente progressivo, onde assim Rita perdeu espaço e até dizem que foi literalmente "convidada" a se retirar por não se encaixar no perfil de som idealizado naquele momento pelos instrumentistas. Ao que parece, com Virginie não foi muito diferente, e mesmo após o sucesso do álbum "Olhar" que emplacou vários hits, inclusive "Ti ti ti", composição de Rita Lee e Roberto de Carvalho, que serviu como tema de abertura para a novela global de mesmo nome da canção.

Há quem use a velha frase "em time que está ganhando não se mexe", mas a rapaziada da "Metrô" resolveu mexer e isso implicou na saída da bela moça de voz doce. Era o fim da era Virginie.

A banda tentou seguir adiante, com um vocalista, mas sem o sucesso esperado, enquanto Virginie seguiu com outro projeto, batizado de "Virginie & Fruto Proibido", que teve a canção "Más Companhias" na trilha de outra novela global, "Fera Ferida".

Texto retirado do blog | Vire o Vinil

1985 | OLHAR

01. Olhar
02. Cenas Obscenas
03. Johnny Love
04. Sândalo de Dândi
05. Melodix
06. Beat Acelerado (Versão II)
07. Tudo Pode Mudar
08. Hawaii-Bombay
09. Solução
10. Stabilo
11. Que Loucura!
12. Ti Ti Ti

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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A Gota Suspensa


Pouco antes do estouro pop/new wave do Metrô, havia A Gota Suspensa, que trazia na sua formação os mesmos cinco integrantes de um dos maiores nomes do pop rock nacional dos anos 80.

Seu único disco se tornou esquecido rapidamente. Em menos de um ano a banda enveredaria definitivamente na "nova onda" do rock brasileiro, aqui ainda transitavam na ponte imaginária que ligava resquícios de rock progressivo à new wave sombria da capital paulista.

Enquanto temas instrumentais dialogavam com o rock progressivo, "High society", "Voyage" e "Lotus", canções com a voz de Virginie adicionavam new wave ao cantar sobre amores urbanos, como em "Convite ao amor". A versão demo desta canção trazia outro título, "Pelas ruas do centro", que também era a frase do refrão depois substituído por uma frase em francês, idioma pátrio de Virginie. O francês garante letra também na progressiva "Pourquoi?".

A instrumental "Voyage" aproxima A Gota Suspensa dos nomes contemporâneos da Vanguarda Paulistana. "As aventuras do Homem Arame" é new wave até a medula, conta a história bobinha de aventura e amor em quadrinhos entre do personagem título com a Mulher Jujuba. Uma das melhores do disco.

O álbum lançado pelo desconhecido selo Underground Discos e Artes mostra uma banda que estava pronta para alçar vôos maiores, eram pop mesmo divididos entre a new wave e o rock progressivo. Seu único disco hoje é objeto admirado entre pesquisadores de rock progressivo brasileiro, mas não se trata de um disco de rock deste estilo. No ano seguinte ao lançamento A Gota Suspensa deu origem ao Metrô e no ano seguinte saia "Olhar", repleto de hits.

Texto retirado do blog | Disco Furado

1984 | A GOTA SUSPENSA

01. High Society
02. Convite ao Amor
03. Pourquoi
04. As Aventuras do Homem Arame
05. Voyage
06. A Gota
07. Sonho
08. Apocalipse
09. Lotus

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