A Horse With No Name

cavalo

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Folque


Jenn Mortensen | vocals
Lars Heljesen | vocals, guitar
Øyvind Rauset | fiddle
Morten Bing | mandolin, dulcimer, guitar
Eilif Amundsen | bass, banjo
Morten Jacobsen | drums


1978 | DANS, DANS, OLAV LILJEKRANS

01. Dans, Dans, Olav Liljekrans
02. Holterilen
03. Blind-Fredriks Vise
04. Liti Kari
05. Beire Ti'e No?
06. Kjalstadguten
07. Margjit Og Tarjei Risvollo
08. Sol Bakom Skyan
09. St. Stefans Vise

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Fito Paez | Circo Beat

Circo Beat é o álbum sucessor do El amor después del amor, que é o álbum mais vendido da história do rock argentino. Assim, as expectativas eram grandes antes mesmo do lançamento deste álbum. Com hits de ampla difusão nas radios, como "Mariposa Tecknicolor" e "Tema de Piluso", o álbum teve uma vendagem de 350.000 copias, tornando-o assim o segundo álbum com maior exito no ano de 95, na Argentina.

A faixa "Tema de Piluso" foi escrita pelo Fito Páez em homenagem ao seu conterrâneo, o falecido humorista Alberto Olmedo.

Nesse álbum, Fito parece fazer uso da mesma fórmula conceitual de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, disco antológico dos Beatles lançado em 1967. Além de canções que se emendam e se articulam, o disco traz referências à obra dos Beatles e também à Commedia dell'arte. A canção Circo Beat, por exemplo, abre o disco imitando o anfitrião da Commedia dell'arte e, ao mesmo tempo, é similar às boas-vindas que a "Banda dos Corações Solitários do Sargento Pimenta" faz na abertura do disco dos Beatles.

Já ao final da penúltima canção o anfitrião retorna, encerrando a apresentação – tal como acontece em Sgt. Peppers (reprise) no disco dos Beatles. E ambos os álbuns são concluídos com canções reflexivas, Nada del mundo real no caso de Fito e a genial A Day in the Life pelos Beatles. Além disso, outras referências podem ser encontradas no naipe de metais em El jardin donde vuelan los mares, no caleidoscópio citado em Si Disney despertase, nos fragmentos de letras em inglês usados por Fito, no tom memorialista de Normal 1 e Lo que el viento nunca se llevo e ainda no fato de Mariposa Tecknicolor estar na mesma posição de With a Little Help from My Friends e poder ser lida como uma resposta a essa canção dos Beatles.

Outro fato interessante a se perceber, é que ambos os discos possuem 13 faixas.

Por fim, o nome do disco (Circo Beat), que parece ser um jogo de palavras que aludem a atmosfera circense de ambos os álbuns, junto a uma referência aos Beatles (chamados aqui carinhosamente de 'Beat').

Texto | Wikipédia

1994 | CIRCO BEAT

01. Gotta Find a Way
02. Castle of Thoughts
03. Fatback
04. Double Cross
05. Timepiece
06. Wicked Truth
07. Gimmie Your Head
08. Fantastic Piece of Architecture
09. Melvin Laid an Egg

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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Egberto Gismonti


Esse é um disco que vale muito a pena conhecer, pois mostra Egberto no início de suas experimentações com orquestras. A música de abertura (Janela de Ouro) é um excelente exemplo das experimentações “gismontísticas”, com belíssimos arranjos e um bom gosto visceral.

Outro destaque é a elegância da sequência "Ciclone", "Indi" e “Sonho”, essa que posteriormente teve ótimas versões com letras (tanto em inglês quanto em português) de artistas como Elis Regina, Airto Moreira e Toots Thielmans. "Pêndulo" tem um arranjo bastante interessante, trabalhando com a idéia de dinâmica no som. Queria muito saber quem são os instrumentistas que tocam junto, especialmente o baixista (o cara merece aplausos).

É complicado escrever sobre essa obra sem se rasgar de elogios... Então pra evitar esse ato absolutamente desnecessário e redundante, prefiro que escutem e tirem suas próprias conclusões. por isso repito: Vale muito a pena conhecer esse disco!

Texto retirado do blog | Casa Forte Brasil

1970 | SONHO 70

01. Janela de Ouro
02. Parque Laje
03. Ciclone
04. Indi
05. Sonho
06. O Mercador de Serpentes
07. Lendas
08. Pêndulo
09. Lírica nº 1

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Caetano Veloso

Pela primeira vez, o nome de Caetano Veloso estampava sozinho a capa de um long play. Não está errado quem diz que o disco, apesar dos bons momentos, é mais revolucionário que bem-sucedido. Contudo, trata-se de um início importante, uma vez que o álbum homônimo de 1968 estabelece as diretrizes da obra que, desde então, vem sendo construída pelo compositor.

A canção de abertura, “Tropicália”, pode ser entendida como manifesto do projeto tropicalista, iluminando, em consequência, todo o repertório do disco. A emblemática “Alegria, Alegria” irrompe pouco depois, realizando, na prática, a síntese cultural anunciada na canção-manifesto. Destacam-se, também, as faixas “Onde Andarás”, parceria com o poeta Ferreira Gullar, “Soy Loco por Tí América”, de Gilberto Gil e José Carlos Capinam, e “Eles”, representação irônica e perspicaz do conservadorismo brasileiro.

A idéia de ter guitarras e teclados transitando em meio a canções nitidamente escritas para acompanhamento ao violão resulta em uma sonoridade confusa, indeterminada. Os instrumentos elétricos ainda soam, aqui, como enxertos necessários à realização da estética tropicalista. No entanto, vale ressaltar a importância dessa iniciativa diante da pretenção MPBista de isolar a cultura nacional em busca de uma essência fantasiosa e politizante (haja vista que, em 1967, tivemos uma “Passeata Contra a Guitarra Elétrica” em São Paulo).

Caetano Veloso nos apresenta um disco cuidadosamente pensado, ainda que não satisfatoriamente realizado. As canções, ambiciosas em seu aspecto poético, não encontram uma contraparte musical adequada. Enfim, as indeterminações do disco são resultado de uma tensão não resolvida, ou mal resolvida, entre os elementos locais e universais que alimentaram sua feitura.

Por | Pedro Martins

1968 | CAETANO VELOSO

01. Tropicália
02. Clarice
03. No Dia Em Que Eu Vim-Me Embora
04. Alegria, Alegria
05. Onde Andarás
06. Anunciação
07. Superbacana
08. Paisagem Útil
09. Clara (com Gal Costa)
10. Soy Loco Por Tí, América
11. Ave Maria
12. Eles

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