A Horse With No Name

cavalo

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Fats Domino


Fats Domino (26 de fevereiro de 1928 - Nova Orleans, Louisiana) é um dos mais importantes cantores, compositores e pianistas do rock e R&B em todos os tempos. Seu nome completo de batismo é Antoine Dominique Domino.

Domino atraiu a antenção do nacional com a música "The Fat Man" em 1949 gravada pela Imperial Records. Essa música é uma das primeiras gravações de rock and roll, apresentando piano ritimado e Domino cantando "wah-wah" acompanhado de uma batida forte. A gravação vendeu mais de um milhão de cópias, e é tida como a primeira gravação de rock n roll a fazer isso.

Fats Domino lançou uma série de hits com o produtor e co-compositor Dave Bartholomew, os saxofonistas Herbert Hardesty e Alvin "Red" Tyler e o baterista Earl Palmer. Outros músicos notáveis e companheiros de longa data na banda de Fats foram os saxofonistas Reggie Houston, Lee Allen, e Fred Kemp. Fats finalmente passou para o mainstream da música pop om "Ain't That a Shame" (1955), que alcançou o top 10, mais tarde Pat Boone alcançou a primeira posição com uma versão cover da música que obteve um alcance maior de audiência tocando em rádios na época da segregação racial. Domino teve 37 singles no Top 40.

O primeiro álbum de Fats Domino, "Carry on Rockin", foi lançado em novembro de 1955 e subsequentemente relançado como Rock and Rollin' with Fats Domino in 1956. Combinando uma quantidade de hits e algumas faixas que ainda não haviam sido lançadas como single o álbum alcançou com seu título alternativo o número 17 no Top 200 de álbums pop da Billboard. Sua versão para a música de 1940 de Vincent Rose, Al Lewis e Larry Stock, "Blueberry Hill" alcançou o segundo lugar no Top 40, foi primeiro lugar nas paradas R&B por 11 semanas, e foi seu maior hit. "Blueberry Hill" vendeu mais de 5 milhões de copias no mundo entre 1956 e 1957. A música havia sido gravada anteriormente por Gene Autry e Louis Armstrong entre outros. Ainda teve outros singles que viraram hits entre 1956 e 1959, incluindo "When My Dreamboat Comes Home" (#14 Pop), "I'm Walkin'" (#4 Pop), "Valley of Tears" (#8 Pop), "It's You I Love" (#6 Pop), "Whole Lotta Loving" (#6 Pop), "I Want to Walk You Home" (#8 Pop), e "Be My Guest" (#8 Pop).

Fats aparece em dois filmes lançados em 1956: Shake, Rattle & Rock! e The Girl Can't Help it.

Em 2 janeiro de 1956 um tumulto acabou com um show de Fats Domino em Fayetteville, NC, a polícia teve que utilizar bombas de gás para controlar a multidão. Fats pulou de uma janela para evitar a briga; ele e outros dois componentes da banda tiveram ferimentos superficiais.

Até o começo de 1962 Fats continuou lançando uma série de sucessos pela Imperial Records, incluindo "Walkin' to New Orleans" (1960) (#6 Pop), co-escrita por Bobby Charles, e "My Girl Josephine" (#14 Pop) no mesmo ano. Depois que a gravadora foi vendida no começo de 1963, Fats abandonou o selo. "Fiquei preso a eles até eles serem vendidos" foi o que declarou em 1979. Ao todo, Domino gravou mais de 60 singles pelo selo, colocando 40 músicas no top 10 das paradas R&B, e 11 singles no top 10 das paradas Pop. Vinte e dois dos singles por Fats na Imperial Records foram hits double-side.

Texto | Wikipédia


2007 - GOIN' HOME
A TRIBUTE TO FATS DOMINO

Disco 1
01. Ain't That a Shame (John Lennon)
02. I'm Walkin' (Tom Petty)
03. Goin' Home (B.B.King)
04. Blueberry Hill (Elton John)
05. My Girl Josephine (Taj Mahal)
06. Every Night About This Time (The Dirty Dozen & Buddy Guy)
07. I Want to Walk You Home (Paul McCartney)
08. Whole Lotta Loving (Lenny Kravitz)
09. Don't Leave Me This Way (Dr. John)
10. I'm in Love Again/All by Myself (Bonnie Raitt)
11. Please Don't Leave Me (Art Neville)
12. Going to the River (Robbie Robertson)
13. Blue Monday (Randy Newman)
14. It Keeps Rainin' (Robert Plant)
15. One Night (Of Sin) (Corinne Bailey Rae)

Disco 2
01. Walking to New Orleans (Neil Young)
02. Valley of Tears (Robert Plant)
03. My Blue Heaven (Norah Jones)
04. Honey Chile (Lucinda Williams)
05. Rising Sun (Marc Broussard)
06. When I See You (Olu Dara)
07. Be My Guest (Ben Harper)
08. Let the Four Winds Blow (Toots & The Maytals)
09. I Hear You Knockin' (Willie Nelson)
10. I Just Can't Get New Orleans Off My Mind (Irma Thomas & Marcia Ball)
11. Don't Blame It on Me (Bruce Hornsby)
12. I'm Gonna Be a Wheel Someday (Herbie Hancock)
13. The Fat Man (Los Lobos)
14. So Long (Big Chief Monk Boudreaux)
15. When the Saints Go Marching In (Preservation Hall Jazz Band)

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Joe Strummer & The Mescaleros

A banda The Mescaleros foi um projeto criado por Joe Strummer vários anos após o final do The Clash. Formada em 1999, chegou a fazer três álbuns antes da morte de Strummer, em 2002. Muitos dos membros da banda eram multi-instrumentistas.

2000 - ROCK ART AND THE X-RAY STYLE

01. Tony Adams
02. Sandpaper Blues
03. X-Ray Style
04. Techno D-Day
05. The Road to Rock 'N' Roll
06. Nitcomb
07. Diggin' the New
08. Forbidden City
09. Yalla Yalla
10. Willesden to Cricklewood

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2001 - GLOBAL A GO-GO

01. Johnny Appleseed
02. Cool 'n' Out
03. Global a Go-Go
04. Bhindi Bhagee
05. Gamma Ray
06. Mega Bottle Ride
07. Shaktar Donetsk
08. Mondo Bongo
09. Bummed Out City
10. At the Border, Guy
11. Minstrel Boy (traditional)

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2003 - STREETCORE

01. Coma Girl
02. Get Down Moses
03. Long Shadow
04. Arms Aloft
05. Ramshackle Day Parade
06. Redemption Song
07. All in a Day
08. Burning Streets
09. Midnight Jam
10. Silver and Gold

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terça-feira, 10 de julho de 2012

Volkana

Por Celso Barbieri

Volkana foi umas das bandas líderes do Metal feminino no Brasil. A banda teve seu início em Brasília onde foi fundada em 1987. A sua primeira formação contava com Mila Menezes (baixo), Karla Carneiro (guitarra), Ana (bateria) e Eliane (vocal).

Ana e Eliane não permaneceram por muito tempo na banda e foram substituídas por Mariele Loyola (vocal) e Débora (bateria) vindas das bandas Detrito Federal e Arte no Escuro.

As garotas então, seguindo os passos do Sepultura e muitas outras bandas, mudaram-se da capital do país para a capital do rock pesado, São Paulo, onde gravaram uma demo de 2 faixas chamada Thrash Flowers. Esta demo fez a banda ser conhecida e com isso puderam gravar seu primeiro álbum chamado First em 1990 lançado pelo Studio Eldorado.

Antes de gravar o álbum First o grupo teve sérios problemas para encontrar uma baterista. Débora deixou a banda e Pat da banda Ozone esteve na bateria por um curto período.

Para a gravação, elas chamaram Sérgio Facci da recém acabada banda Vodu. Sergio não aparece na foto da capa do álbum First por não ser considerado, neste período, membro efetivo da banda e, à título de crédito, uma pequena foto dele é colocada no encarte deste álbum.

Este vinyl não foi lançado em CD no Brasil mas, curiosamente, foi lançado em USA, com uma capa diferente, através da gravadora Moving Targets. Isto mostrava que a banda já estava tornando-se conhecida, mas ainda existiam problemas. Como não conseguiram encontrar uma baterista, ele acabou se tornando membro oficial da banda. Aliás, depois de tocarem com um baterista do nível do Sergio Facci seria realmente difícil adaptarem-se à outro/a.

O som da Volkana à princípio poderia ser classificado como Thrash Metal mas após uma audição mais atenta percebe-se que as influências vão mais além. O uso do vocal Hap está presente em algumas faixas e a devoção pela seminar banda punk Ramones é evidente. A música Pet Cemetery tornou-se um cover obrigatório em todos os shows.

A vocalista Marielle deixou a banda, sendo substituída por Cláudia Franca e uma segunda guitarrista juntou-se à banda, Selma Moreira. No segundo álbum Mindtrips de 1994, elas tocam um Thrash mais extremo com algumas influências dos anos 90. Alguns anos depois a banda acabou.

1991 | FIRST

01 | Darkness
02 | To Die Is Not To Die
03 | Pet Sematary (Ramones cover)
04 | That's My Victory
05 | Descent To Hell
06 | Scratch Noise
07 | War? Where My Enemy Lies
08 | Silence City
09 | Hide
10 | Volkanas

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1992 | LIVE AT DAMA XOC

01 | War Where My Enemy Lies
02 | To Die Is Not To Die
03 | Hide
04 | Pet Cemetery (Ramones)
05 | Darkness
06 | Hi Hey Ho! Let´s Go (Ramones)
07 | Descent To Hell
08 | Volkanas
09 | That's My Victory

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1994 | MINDTRIPS

01 | Mindtrips
02 | Same Old
03 | When 2 R 1
04 | Off My Back
05 | Wake Up
06 | Keep On Trying
07 | On Your Own
08 | Goodbye
09 | Living Hell
10 | Whole Lotta Love

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domingo, 8 de julho de 2012

Bauhaus | Mask

Em janeiro de 1981, dois meses após lançar seu primeiro álbum, o Bauhaus assina com o selo Beggars Banquet. Em março desse mesmo ano excursionam pelos EUA. Lançam em abril o primeiro single do álbum vindouro, ‘Kick in the Eye’, com a faixa ‘Satori’ no lado B. Essa versão do single é ligeiramente diferente da que viria a sair no álbum. Mostra o grupo com uma pegada funk, graças à linha de baixo dançante. ‘Satori’ é uma faixa instrumental essencialmente percussiva com um acento mais reggae no baixo e os efeitos de guitarra entrecortados típicos de Daniel Ash.

Curiosidade: nessa época, David J, sob o pseudônimo de Captain Jose da Silva, junto com Max Akopolis, e Alan Moore (pseudônimo de Translucia Baboon), mantinha um projeto em paralelo com o Bauhaus, chamado The Sinister Ducks, que chegou a abrir alguns shows do Bauhaus.

Em junho sai o segundo single, ‘The Passion of Lovers’, no lado B uma faixa com o nome de todos os integrantes. Essa nova canção do Bauhaus é também surpreendente, mostra a banda flertando com violões e teclados. Com dois singles que seguem direções tão díspares, antever o que viria em ‘Mask’ parece uma tarefa difícil, o que corrobora a dificuldade em “enquadrar” a música do grupo, que cada vez mais toma vertentes diversas, engana a crítica que não consegue rotular a música deles.

‘Mask’ ganha o mundo em outubro de 1981.

Com uma capa em preto e branco, a cargo de Daniel Ash, e um título bastante sugestivo, o Bauhaus tira/põe (?) sua máscara em seu segundo álbum, tomando um caminho diverso de outrora, reflexo do momento em que a banda se encontrava. Em ‘In the Flat Field’ a maior parte canções eram do início da carreira, dos primeiros ensaios. Natural que ‘Mask’ apresente uma “maturidade” musical e um abrandamento na crueza explícita de ‘In The Flat Field’. Essa tendência que já se insinuava nos singles, concretiza-se no álbum. Por essa época o grupo se inclinava inclusive pelo dub, vide ‘In Fear of Dub’, uma versão para ‘In Fear of Fear’, que mais tarde entraria como faixa bônus ou ‘Earwax’.

Ideias e estilo sempre estiveram primeiro plano na concepção do Bauhaus. ‘Mask’ reafirma isso, as ideias musicais tomam as mais variadas formas, e o baixo de David J (agora mais pontual e groove) e a bateria sempre inusitada de Kevin Haskins continuam sendo a matéria bruta das canções do grupo, que passa a incorporar teclados e sax, como em ‘Dancing’, com letra de David J (‘estamos dançando no lado negro dessa canção’) ou a pscótica ‘In Fear of Fear’ e seu sax alucinado. Em ‘Of Lillies and Remains’ (com um groove quase reggae) a cozinha faz uma “cama” para a declamação da letra que fala de alguém que descobre que acabou de morrer e precisa escalar um muro alto e cheio de buracos para voltar à vida.

Por ter obtido uma boa colocação nas paradas, é comum a afirmação de ser o álbum mais comercial do grupo. Vá lá que ‘Kick in the Eye’ é das canções mais acessíveis do grupo, mas ‘Mask’ não é um álbum de fácil assimilação, há uma clima denso, uma atmosfera carregada que percorre algums canções, como em ‘Mask’ ou ‘Hollow Hills’. Acrescente-se que a maior parte das letras não são nada palatáveis. ‘Passion of Lovers’, por exemplo, tem teclados de fundo com tons épicos/misteriosos, o baixo é profundo, Murphy canta que “a paixão dos amantes é pela morte”. ‘Muscle in Plastic’ segue uma melodia dissonante ao piano, linha de baixo com muitos espaços vazios e uma confissão: ‘Sou músculo em plástico, um mau movimento de Nijinski, uma peça branca do show e não tenho nada a perder’. As referências não param, ‘The Man With X-Ray Eyes’ toma emprestado o título do filme de Roger Corman, de 1963 e ‘Kick in the Eye’ fala da busca por Satori, um termo relacionado ao Budismo.

Após o lançamento e relativo sucesso alcançado por ‘Mask’, o Bauhaus seguiria por uma maratona de shows pela Europa, EUA e algumas apresentações para a TV.

Por: luciano

2010 - OMNIBUS EDITION

Disc 1 │ MASK

Hair Of The Dog
The Passion Of Lovers
Of Lilies And Remains
Dancing
Hollow Hills
Kick In The Eye 2
In Fear Of Fear
Muscle In Plastic
The Man With X-Ray Eyes
Mask

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Disc 2 │ SINGLES AND OUT-TAKES

Kick In The Eye-Original Single Version A Side
Satori │ Single B Side
In Fear Of Fear │ Original Version
In Fear Of Dub
Muscle In Plastic │ Rough Mix Version
Dancing │ Rough Mix Version
Hair Of The Dog │ Rough Mix Version
Monkey Poison Pen │ Rough Mix Version
Ziggy Stardust │ Rough Demo Version
Earwax │ Full Unedited Version
1-2-3-4 │ Single B Side
Muscle In Plastic │ Rejected Album Mix
Hollow Hills │ Rejected Album Mix
Hair Of The Dog │ Rejected Album Mix
Poison Pen*
Kick In The Eye │ Single Re-Mix Version
Dave And Danny´s Waspie Dub #2 *

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Disc 3 │ THIS IS FOR WHEN...
(Recorded Live At Hammersmith Palais, London - 9, November 1981)

This Is For When...
The Passion Of Lovers
In The Flat Field
Silent Hedges
In Fear Of Fear
Terror Couple Kill Colonel
The Man With X-Ray Eyes
Dancing
Mask
Rosegarden Funeral Of Sores
Hair Of The Dog
Kick In the Eye
A God In An Alcove
Hollow Hills
Stigmata Martyr
Dark Entries
Bela Lugosi´s Dead

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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Patife Band

Tudo começou em 1983, quando Paulo Barnabé fundou uma banda de nome Paulo Patife Band.

Irmão do músico Arrigo Barnabé, que trazia uma proposta ousada de misturar o erudito com o popular, o dodecafônico com o pop, além da atonalidade, Paulo arregimentou, em pouco tempo, um grupo de músicos para o projeto.

A música da banda seria mais rock do que a de Arrigo, com um pé no punk e no new wave, com elementos experimentais, jazz, além das letras provocativas, satíricas e até nonsense de Paulo. O Patife Band tinha um estilo próprio, sem similares no país. Um bom exemplo, por exemplo, seria o grupo norte-americano Pere Ubu.

Logo, a banda teria o nome reduzido para Patife Band e a formação traria, além de Paulo, André Fonseca (guitarra e voz), Sidney Giovenazzi (baixo e voz) e James Müller (bateria).

Segundo a pequena biografia do grupo no site myspace, "Paulo Barnabé tem influência das técnicas de composição erudita contemporânea de onde surgem ritmos assimétricos, células atonais, séries dodecafônicas. Há também assumida influência de punk-rock, do jazz e ritmos brasileiros, o que torna a 'brincadeira' ainda mais interessante!"

Após muito ensaio, em 1984, a banda prepara um repertório para o primeiro lançamento do grupo, um EP apenas com o nome Patife Band.

Curto em duração, longo em criatividade, o Patife mostrava porque foi considerado um dos expoentes da vanguarda paulistana, nos anos 80.

Letras irônicas, mudança de andamento e de estilo repentinos, muita técnica e inteligência fizeram o EP - lançado pelo selo Lira Paulistana - um achado. O trabalho abre com uma regravação da Jovem Guarda, "Tijolinho", de Wagner Benatti e traz o maior clássico do grupo, a feroz "Tô Tenso", além de uma divertida regravação do clássico natalino "Noite Feliz".

Tanto talento chamou a atenção da Warner, que os contrata para um LP. Assim, nasce uma das mais belas gemas obscuras do rock brasileiro dos anos 80, Corredor Polonês.

Mesmo gravando em uma major, o Patife manteve sua linguagem ousada. Corredor Polonês não difere muito do EP de estréia. O disco traz uma regravação de "Tô Tenso" - que posteriormente seria gravada pelos Ratos de Porão, além da faixa-título e "Teu Bem".

O grupo saiu em uma excursão para a promoção, onde se destacava Paulo Barnabé, com suas apresentações maníacas e que não parava um segundo sequer no palco.

Texto: Mofo

1985 | PATIFE BAND

Tijolinho
Pregador Maldito
Pesadelo
Tô Tenso
Noite Feliz
Peiote



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1987 | CORREDOR POLONÊS

Corredor Polonês
Pesadelo
Chapeuzinho Vermelho (Lil' Red Riding Hood)
Tô Tenso
Poema em Linha Reta
Teu Bem
Três por Quatro
Pregador Maldito
Vida de Operário
Maria Louca

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